Você pode ser forçado a trocar de assento em um voo? Descubra o polêmico caso de Ingrid Guimarães!

Neste último domingo, a atriz Ingrid Guimarães compartilhou uma experiência negativa que teve durante um voo da American Airlines, que partiu de Nova York em direção ao Rio de Janeiro. Ingrid estava viajando na classe econômica premium quando foi abordada pela equipe da companhia, que pediu que ela cedesse seu assento para uma passageira da classe executiva. Essa passageira estava enfrentando problemas com seu assento, que estava com defeito.

Ingrid relatou que foi coagida a deixar seu lugar, alegando que não conhecia essa suposta regra e que tinha o direito de permanecer em seu assento. Ela mencionou em uma postagem nas redes sociais que, diante da insistência da tripulação, foi informada de que poderia enfrentar dificuldades para viajar com a American Airlines no futuro caso não acatasse o pedido.

A situação se agravou quando três membros da equipe de bordo apareceram e disseram que o voo não poderia partir enquanto ela não cedesse seu lugar. Segundo Ingrid, o único comissário brasileiro presente no voo disse que ela deveria deixar seu assento “por bem ou por mal”. Além disso, a atriz revelou que a situação foi anunciada através do microfone do avião, o que a deixou constrangida diante dos demais passageiros. Com isso, ela acabou aceitando a orientação da companhia e foi realocada para a classe econômica. Como compensação, a American Airlines ofereceu um voucher de desconto para uma próxima viagem.

Ingrid também mencionou que foi informada de que sua mudança de assento se deu porque estava “viajando sozinha”, enquanto na verdade ela estava acompanhada de sua irmã e cunhado, que tinham reservas separadas.

A companhia aérea, em resposta à situação, declarou que está em contato com Ingrid Guimarães para entender melhor sua experiência e buscar uma solução. A companhia ressaltou seu compromisso em proporcionar uma experiência de viagem positiva e segura para todos os passageiros.

Embora a situação tenha ocorrido nos Estados Unidos e fora do alcance da legislação brasileira, especialistas em direitos dos passageiros aéreos explicam que, em casos semelhantes, o procedimento correto deveria ser o deslocamento do passageiro da classe executiva para a classe econômica, e não o contrário. De acordo com a legislação brasileira, os fornecedores de serviços devem responder por danos causados durante a prestação do serviço e o consumidor tem o direito de exigir a execução conforme contratado.

Nos Estados Unidos, a prática de forçar um passageiro a ceder seu assento é chamada de “bumping”. Isso ocorre em circunstâncias em que o número de passageiros excede a quantidade de assentos disponíveis. Neste caso, as companhias costumam começar pedindo voluntários para desistirem de seus assentos em troca de compensações. Se isso não ocorrer, a realocação pode ser feita involuntariamente.

Nos casos de realocação involuntária, as companhias aéreas são obrigadas a fornecer uma declaração por escrito ao passageiro afetado, explicando seus direitos e os critérios utilizados para a realocação. Isso é importante para garantir que os direitos do consumidor sejam respeitados, mesmo em situações adversas.

Embora a situação de Ingrid Guimarães tenha gerado bastante repercussão, é um lembrete para todos sobre os desafios que podem surgir durante viagens aéreas e a importância de entender os direitos dos passageiros em relação às companhias aéreas.

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