
Urgente: Hospital em Apucarana Sob Investigação por Ocupação Irregular!
A Prefeitura de Apucarana notifica a empresa S3 Gestão em Saúde, que venceu a licitação para administrar o Hospital de Apucarana, exigindo a desocupação das instalações em um prazo de 48 horas. De acordo com informações da Procuradoria-Geral do Município, o hospital ainda não está com a obra concluída e foi inaugurado de maneira prematura pela gestão anterior. A prefeitura argumenta que permitir a ocupação do prédio antes da finalização da obra pode resultar em riscos à segurança dos profissionais e dificultar o andamento dos trabalhos de conclusão.
O documento enviado pela prefeitura destaca que a S3 Gestão em Saúde só poderá iniciar suas operações após a entrega formal das instalações e a emissão do termo de conclusão das obras. A Secretaria de Obras também solicita que a empresa confirme as ações tomadas para cumprir a ordem de desocupação.
O prefeito Rodolfo Mota explica que a empresa não possui um documento que justifique a ocupação do prédio desde o final de dezembro do ano passado. Ele informa que a ocupação anterior foi autorizada verbalmente pelo ex-prefeito, mas a documentação respaldando essa autorização não foi encontrada. Ele ressalta que a autarquia não encontrou nenhum registro que legitime a permanência da empresa no imóvel, especialmente considerando que a obra ainda precisa ser finalizada.
Em relação a situações irregulares, a Procuradoria-Geral do Município comunicou a S3 Gestão em Saúde sobre a necessidade de desocupar o local, que atualmente está sob a posse da construtora responsável pela obra. O procurador-geral do município, Rubens França, complementa que o contrato com S3 só estará em vigor após a entrega definitiva do hospital. Ele menciona que ainda existem pendências e pequenos reparos que precisam ser realizados pela construtora antes da entrega formal.
O Hospital de Apucarana, inaugurado em 19 de dezembro de 2022, gerou controvérsias, principalmente quando o atual prefeito expressou que a prefeitura não possuía recursos para operar o hospital.
Por outro lado, a diretora institucional da S3 Gestão em Saúde, Fernanda Rodrigues, afirma que a ocupação do prédio é regular, já que a empresa participou do processo licitatório e possui um contrato com a prefeitura. Fernanda diz que se sente surpresa com a notificação, uma vez que a ocupação foi uma solicitação da gestão anterior.
Ela enfatiza que uma equipe técnica estava no local organizando processos de atendimento, elaboração de fluxos de trabalho e aquisição de materiais, com um investimento planejado superior a R$ 9 milhões. Segundo a diretora, a obra está concluída e apenas pequenas correções foram feitas em decorrência de problemas causados pelas chuvas. Mesmo assim, a S3 Gestão em Saúde afirma que irá desocupar o prédio para evitar conflitos com a Prefeitura, garantindo que já notificou as autoridades competentes e está à disposição para iniciar os trabalhos assim que o termo de eficácia for emitido.
A situação continua a se desdobrar, com expectativa de que todos os envolvidos cheguem a um entendimento que assegure a conclusão do hospital e o início das operações de atendimento à população.