Urgente: Governo Pressiona Facebook a Retirar Vídeo Falso de Haddad em 24 Horas!

A Advocacia-Geral da União (AGU) notificou o Facebook Brasil para a remoção de um vídeo manipulado por Inteligência Artificial (IA) que apresenta de forma distorcida declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A AGU deu um prazo de 24 horas para que o conteúdo fosse retirado da plataforma e, caso esse pedido não seja atendido, solicitou que o vídeo fosse acompanhado de um aviso indicando que era gerado por IA e havia sido alterado.

No vídeo original, que foi publicado no Instagram, Haddad abordou a desinformação que circula nas redes sociais. O conteúdo verdadeiro retrata o ministro fazendo afirmações sobre impostos que abrangem animais de estimação, serviços de pré-natal e apostas, afirmando que o governo buscaria taxação sobre esses temas. Contudo, a versão adulterada afirmava que “imposto e Big Brother são a nossa paixão”, o que enganou o público sobre as reais intenções do ministro.

A notificação da AGU ressalta que a manipulação do vídeo confunde a opinião pública sobre as posições de Haddad em relação a temas importantes, como a tributação. O documento destaca que a análise do vídeo mostra evidências de adulteração, incluindo cortes abruptos e alterações visíveis na movimentação dos lábios e na voz, características típicas de conteúdos produzidos com IA generativa.

Além disso, a AGU enfatiza que a liberdade de expressão não pode ser usada como justificativa para práticas que prejudicam o direito à informação. A notificação argumenta que a veiculação de conteúdos fraudulentos fere os Termos de Uso do Facebook, que proíbem a utilização da plataforma para atividades ilegais.

Esse não é um caso isolado; a AGU já havia solicitado a remoção de um outro vídeo falso atribuído a Haddad em novembro. Naquela ocasião, um vídeo falso fez afirmações sobre a existência de dinheiro esquecido em bancos que poderia ser recuperado através de um determinado site. O conteúdo enganoso ensinava como consultar o saldo de um CPF e pedir a liberação do valor via transferência eletrônica.

Confrontada com a situação, a Meta, empresa responsável pelo Facebook, preferiu não comentar sobre o assunto. O recente incidente destaca a crescente preocupação com a disseminação de informações falsas nas redes sociais e o papel crucial das plataformas digitais na verificação da autenticidade dos conteúdos distribuídos.

Nesse cenário, a AGU reafirma seu compromisso com a proteção do direito à informação. A manipulação de vídeos e a utilização de tecnologias, como a IA, para desinformar a população, levantam questões éticas e legais que devem ser cuidadosamente consideradas, tanto pelas plataformas quanto pelo público.

A adesão a medidas para garantir a veracidade das informações compartilhadas online é cada vez mais essencial para preservar a integridade do debate público e a confiança nas instituições.

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