
Urgência na Anistia: Descubra Quem Apoia o Novo Projeto!
O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, protocolou, nesta segunda-feira (14), um requerimento de urgência para o projeto de lei que propõe a anistia a condenados pelos atos de 8 de janeiro. Esse projeto já conta com o suporte de 264 deputados, embora duas assinaturas tenham sido consideradas inválidas, reduzindo o total a 262, um número ainda suficiente para atender ao mínimo de 257 necessário para protocolar o requerimento.
Sóstenes explicou que sua própria assinatura e a do deputado Zucco, líder da oposição, foram desconsideradas por terem sido coletadas na qualidade de líderes e não individualmente, como agora é exigido. As 262 assinaturas válidas incluem 90 de deputados do PL, enquanto os demais apoiadores vêm de diferentes partidos, entre eles 40 do União Brasil, 35 do PP, 28 do Republicanos, 23 do PSD e 20 do MDB.
Para que o requerimento seja analisado, o presidente da Câmara, Hugo Motta, precisa pautá-lo no plenário. A aprovação do documento requer uma maioria absoluta de 257 votos. Se obtiver a aprovação, o projeto poderá ser discutido diretamente pelo plenário, sem a necessidade de passar por comissões.
Hugo Motta está em diálogo com representantes de diferentes frentes políticas na tentativa de buscar um consenso, considerando que o governo é contrário à proposta de anistia. Recentemente, ele se reuniu com figuras influentes, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é a favor da anistia e está articulando o tema entre parlamentares.
Sóstenes Cavalcante está agendado para uma reunião com Motta no dia 22 de abril. O objetivo é levar a discussão ao colégio de líderes da Câmara no dia 24 de abril, enquanto a bancada do PL trabalha para que o requerimento seja pautado na última semana do mês.
O debate sobre o projeto de anistia tem gerado movimentação entre os parlamentares, com diferentes grupos expressando seus pontos de vista. O desenrolar dessa situação poderá impactar não apenas os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, mas também o cenário político mais amplo no Brasil, à medida que diferentes interesses e opiniões se encontram em uma questão que pode gerar tanto unidade quanto divisão na Câmara dos Deputados.