
Trump promete ‘aniquilação total’ aos houthis do Iémen: O que vem a seguir?
Na última quarta-feira, 19 de janeiro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma declaração contundente, ameaçando os rebeldes houthis do Iémen com “completa aniquilação”. Esta declaração ocorreu em meio a operações militares em que aeronaves americanas realizaram bombardeios em locais controlados pelo grupo rebelde, que é considerado próximo ao Irã.
Os ataques americanos focaram em alvos na capital do Iémen, Sanaa, e em Saada, a fortaleza dos houthis no noroeste do país. Informações sobre esses ataques foram divulgadas por um canal de notícias associado ao próprio grupo.
Trump comentou sobre a situação em sua plataforma de mídia, afirmando que “danos tremendos foram infligidos aos bárbaros houthis”. Em um tom belicoso, ele acrescentou que a situação só tende a se agravar, afirmando que “não é uma luta justa, e nunca será” e reiterando que os houthis enfrentariam um destino de completa destruição.
Além de ameaçar os houthis, Trump renovou advertências ao Irã sobre o fornecimento de armas ao grupo. Ele alegou que Teerã havia diminuído o apoio militar aos houthis, embora não tenha apresentado provas substanciais para embasar essa afirmação. O presidente exigiu que o Irã cessasse imediatamente o envio de quaisquer suprimentos.
Até o momento, o governo iraniano não se manifestou em resposta às declarações de Trump. É importante mencionar que os houthis têm um histórico de ataques a navios mercantes, tendo sido responsáveis por mais de 100 ataques com mísseis e drones nas últimas semanas, que resultaram em danos a várias embarcações e na morte de marinheiros.
Recentemente, os ataques aéreos realizados pelas forças americanas resultaram na morte de pelo menos 53 pessoas, incluindo crianças, e deixaram muitos outros feridos. Esta escalada no conflito reflete uma situação complexa e tensa na região, marcada por confrontos frequentes e desafios humanitários.
A situação na região continua a ser uma fonte significativa de preocupação internacional, com o impacto dos conflitos afetando não apenas os povos envolvidos, mas também a segurança e a estabilidade em áreas mais amplas do Oriente Médio. As tensões entre as potências regionais e as potências ocidentais em relação ao apoio e financiamento de grupos rebeldes e militares complicam ainda mais o cenário.