
Secretário de Trump Revela Planos Surpreendentes para Revitalizar a América Latina!
O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, expressou preocupações sobre a crescente influência da China na América do Sul e Central. Em uma recente entrevista, Hegseth destacou que os EUA estão focando no Canal do Panamá como parte de seus esforços para reforçar sua presença na região, a qual chamou de “quintal” dos Estados Unidos.
Ele criticou a postura do governo Obama, afirmando que durante aquela administração os EUA perderam a atenção sobre a região, permitindo que a China expandisse sua influência econômica e cultural. Segundo Hegseth, a China fez acordos com governos locais que resultaram em problemas de infraestrutura, aumento da vigilância e endividamento desses países. Hegseth mencionou que a administração do ex-presidente Trump estava determinada a reverter esse cenário, enfatizando a importância de recuperar a influência americana na área.
Na mesma semana, Hegseth teve uma reunião com o presidente do Panamá, José Raúl Mulino. Durante o encontro, os dois países concordaram em fortalecer a cooperação na área de segurança e discutiram maneiras de compensar os custos para os navios de guerra americanos que transitam pelo canal. Após a reunião, a Embaixada da China no Panamá emitiu uma nota, acusando os EUA de “chantagem” e reafirmando que os acordos comerciais do Panamá são uma escolha soberana.
Durante sua visita, Hegseth sugeriu que, caso houvesse um convite, os EUA poderiam reativar bases militares ou estações aéreas no Panamá, estabelecendo uma presença rotativa de tropas no país. Essa ideia remete ao período em que os Estados Unidos tiveram presença militar substancial na região.
Além disso, Hegseth mencionou que os EUA estão buscando isenção nas tarifas cobradas por seus navios de guerra ao utilizarem o Canal do Panamá, uma taxa que Trump considerou injusta e excessiva. Desde o início de seu mandato, o ex-presidente Trump tem criticado a influência da China sobre o canal, que é vital para o comércio, respondendo por aproximadamente 40% do tráfego de contêineres dos EUA e 5% do comércio global.
O governo Trump estabeleceu como meta “retomar” o controle da rota estratégica, que era financiada, construída e operada pelos EUA até 1999. Hegseth reforçou a ideia de que o acordo com o Panamá é uma oportunidade para que forças americanas se reinstalem em bases existentes no país, permitindo uma colaboração rotativa entre os militares dos dois países para fortalecer suas capacidades.
Em resposta às preocupações levantadas pelos EUA, a Autoridade do Canal do Panamá, uma entidade independente responsável pela gestão do canal, declarou que está buscando um “esquema neutro em custo” para compensar os serviços de segurança prestados às embarcações militares. A autoridade destacou que, de acordo com tratados atuais, o canal está disponível para todos os países e cobra tarifas baseadas no tamanho e carga dos navios, independentemente de sua bandeira.
Esses desenvolvimentos evidenciam uma nova fase nas relações entre os Estados Unidos e a América Latina, com os EUA buscando reafirmar sua influência em uma região que considera crucial para sua segurança e interesses econômicos.