Sargento Confunde Feirante com Criminoso e Tragédia Acontece Durante Montagem de Barraca!

Na manhã de domingo, 6 de outubro, um trágico incidente ocorreu na Praça Panamericana, localizada no bairro da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. Um sargento da Polícia Militar, que estava de folga, foi envolvido na morte de um jovem feirante, identificado como Pedro Henrique Morato Dantas, de 20 anos. Pedro era conhecido na comunidade e morava na região de Água Branca, na Zona Oeste da cidade.

De acordo com relatos de testemunhas, o sargento, acompanhado de sua esposa, teria saído de uma boate nas proximidades. Durante a estadia na boate, o casal enfrentou uma situação hostil que resultou em uma agressão dentro do local, levando à sua expulsão da casa noturna. Posteriormente, na Praça Panamericana, o sargento alegou ter agido em legítima defesa, afirmando que Pedro teria tentado atacá-lo com uma faca.

O incidente gerou grande comoção na comunidade. Uma mulher que estava presente no local registrou em vídeo momentos após o ocorrido, onde é possível ver o policial dentro da viatura da PM e a esposa do agente reagindo de forma desdenhosa. Em seu desabafo, a mulher expressou sua indignação, descrevendo Pedro como um trabalhador honesto que foi fatalmente confundido em meio à situação.

O sargento, de 39 anos, e sua esposa, de 35, foram levados à delegacia local para prestar esclarecimentos sobre o caso. A Polícia Militar confirmou que as equipes foram chamadas ao local após relatos de disparos, onde encontraram Pedro ferido. A equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada, mas constatou o óbito do jovem.

Como resultado do incidente, a Corregedoria da Polícia Militar instaurou um procedimento interno para investigar o caso. A corporação ressaltou em comunicado oficial que não tolera ações que incluam abusos ou delitos cometidos por seus membros e que tomará as devidas providências caso fatos ilícitos sejam confirmados.

Esse episódio provocou uma onda de manifestações nas redes sociais, com moradores expressando suas condolências e defendendo a memória de Pedro, enfatizando a perda de um trabalhador que contribuía para a sua comunidade. Enquanto as investigações seguem, o caso destaca a complexa relação entre a segurança pública e a comunidade, levantando questões sobre a conduta de agentes de segurança nas interações cotidianas com a população.

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