Recentemente, o CEO da Superbet, Alexandre Fonseca, comentou sobre o mercado de patrocínios esportivos no Brasil, enfatizando a importância de se considerar a inflação e as dinâmicas de mercado ao negociar contratos. Ele mencionou que, em meio à inflação alta, é crucial manter os acordos atualizados, especialmente quando outros clubes, como Flamengo, Palmeiras e Corinthians, estão aumentando seus patrocínios.
Em janeiro de 2024, a Superbet anunciou um acordo de patrocínio com o São Paulo, que se tornou o maior contrato de patrocínio máster na época. No entanto, logo após, outros clubes também fizeram anúncios significativos, com o Corinthians e o Flamengo superando os valores já estabelecidos. Isso fez com que o contrato do São Paulo, que inicialmente era considerado vantajoso, passou a ficar defasado em relação aos novos acordos do mercado. Para evitar esses problemas e garantir um contrato mais competitivo, a Superbet decidiu não apenas renovar, mas também aumentar consideravelmente o valor do patrocínio, estabelecendo um contrato pioneiro de seis anos.
Essa renovação se destaca como parte do “Projeto Centenário 2030” do São Paulo, uma iniciativa que visa estabelecer parcerias de longo prazo. A primeira marca a participar desse projeto foi a Ademicon, com a extensão de sua colaboração já anunciada no final de outubro. O movimento evidencia a intenção do clube em formar alianças estratégicas que sejam benéficas a longo prazo, tanto para o clube quanto para seus parceiros.
Esses desenvolvimentos no mundo do futebol brasileiro mostram como a competição entre clubes e a necessidade de se adaptar a um mercado em constante mudança são essenciais para garantir contratos que não apenas atendam as expectativas financeiras, mas que também reflitam a valorização do esporte e das marcas envolvidas.
