No dia 20 de outubro de 2004, Rubinho Barrichello e Michael Schumacher se reuniram mais uma vez para um amistoso especial, desta vez enfrentando o Palmeiras. Essa partida ocorreu no antigo Parque Antarctica e fez parte de um evento festivo que tinha como objetivo arrecadar fundos para o projeto Criança Esperança, uma iniciativa destinada a ajudar crianças em situação de vulnerabilidade.
Na equipe palmeirense, jogadores lendários como Ademir da Guia se juntaram a nomes do elenco da época, como Pedrinho, Lúcio e Corrêa. Por outro lado, a equipe de Schumacher contou com a presença de artistas famosos, incluindo Renato Aragão e Luciano Huck, além de alguns jogadores que foram adaptados para compor o time, como o goleiro Sérgio e o volante Magrão.
No jogo, o Palmeiras saiu vitorioso com o placar de 5 a 3. Os gols do time alviverde foram marcados por Baiano, Daniel, André Rocha, Ricardinho e o ator Alexandre Sraviello. A equipe de Schumacher conseguiu reduzir a diferença com gols do lateral Felipe e do piloto Giancarlo Fisichella, além de um pênalti convertido pelo próprio Schumacher.
A relação entre Rubinho e Schumacher vai além desse amistoso. Os dois foram companheiros de equipe na Ferrari, onde Schumacher já estava desde 1996. Barrichello se juntou à equipe três anos depois e, juntos, tiveram um período de grande sucesso na Fórmula 1. Durante sua passagem na Ferrari, eles conquistaram cinco dos sete títulos mundiais de Schumacher entre 2000 e 2004, dominando a categoria na era.
Um dos momentos mais memoráveis da parceria entre Barrichello e Schumacher ocorreu no GP da Áustria em 2002, quando Rubinho foi instruído a deixar Schumacher ultrapassá-lo, um ato que gerou bastante discussão e ficou marcado na memória dos fãs como um dos momentos mais polêmicos da Fórmula 1. A narração de Cleber Machado nesse episódio se tornou icônica, marcando ainda mais a história da dupla.
Esse encontro no campo de futebol é uma lembrança divertida de como essas grandes personalidades do automobilismo também se conectam com o esporte em sua essência, promovendo ações sociais e fortalecendo laços de amizade. Além de serem rivais nas pistas, Barrichello e Schumacher mostraram que o espírito esportivo pode ir além da competição, contribuindo para causas nobres e divertindo os fãs em diferentes contextos.
