Revolucionário: Brasileiros Encontram Solução para o Enigma da GeForce GTX 970!

Três modders brasileiros, Paulo Gomes, Jefferson Silva e Felipe Triana, fizeram uma atualização significativa na placa de vídeo GeForce GTX 970, aumentando sua capacidade de memória. Originalmente, a GTX 970 era equipada com módulos de 512 MB, operando a 7 Gbps. Os modders substituíram esses módulos por novos de 1 GB, com uma taxa de transferência de 8 Gbps.

Antes da atualização, a GPU foi testada no benchmark Unigine Superposition em 8K, onde obteve uma pontuação de 800 pontos. Após a modificação e o overclock, esse número saltou para impressionantes 1.500 pontos, demonstrando uma melhora significativa no desempenho. Essa mudança na capacidade de memória fez toda a diferença, permitindo que a GTX 970 oferecesse um desempenho muito mais robusto a um público que ainda utiliza essa placa.

Essa atualização também traz à tona um padrão comum no mercado de placas gráficas: as GPUs frequentemente enfrentam limitações de memória, o que pode prejudicar o seu desempenho ao longo do tempo. Mesmo atualmente, muitas empresas ainda lançam GPUs com apenas 8 GB de VRAM, que são suficientes para jogar em 1080p, mas podem se tornar obsoletas em pouco tempo. Em contrapartida, placas que possuem maior capacidade de VRAM, como a GTX 1080 Ti, permanecem populares entre os gamers, devido à sua durabilidade.

Infelizmente, nem todos os gamers entendem claramente a diferença entre a capacidade e a velocidade da memória, o que pode levar a escolhas inadequadas na hora da compra. Um exemplo recente é a listagem de uma RTX 5080 com 24 GB em um site oficial, o que indica a necessidade crescente de mais capacidade de memória nas placas.

A história da GTX 970 é marcante e remete a um dos maiores controvérsias da NVIDIA. Lançada em setembro de 2014, a placa foi promovida como uma GPU com 4 GB de VRAM, mas descobriu-se que esta memória estava fracionada: 3,5 GB eram de alta velocidade e 0,5 GB de baixa velocidade. Essa descoberta gerou discussões e até memes, batizando a placa como uma GPU de “3,5 GB”. O caso levou a NVIDIA a um acordo judicial, onde a empresa teve que pagar uma compensação por unidade.

Apesar dessa controvérsia, a GTX 970, construída na arquitetura Maxwell, ainda recebe suporte e atualizações de drivers anos após seu lançamento. O upgrade realizado por Gomes, Silva e Triana representa uma aplicação criativa e engenhosa de modificações em hardware, mostrando que é possível renovar a vida útil de uma placa antiga.

Esse caso ilustra ainda como as limitações de design podem impactar o desempenho de produtos de tecnologia a longo prazo, enfatizando a importância de inovações que considerem a evolução das necessidades dos usuários. A transformação da GTX 970 é apenas um exemplo das inúmeras possibilidades que a paixão por tecnologia pode oferecer, mesmo quando se trata de hardware que já foi considerado ultrapassado.

Em suma, a atualização da GTX 970 serve como um lembrete da importância da flexibilidade e da adaptabilidade no setor de tecnologia. Com um pouco de conhecimento e criatividade, é possível otimizar equipamentos mais antigos, garantindo que continuem a atender às expectativas de desempenho de muitos jogadores.

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