Revelação Impactante: Caixas-pretas Silenciaram 4 Minutos Antes da Tragédia!
O acidente trágico do voo 2216 da Jeju Air, que aconteceu em 29 de dezembro de 2024, em Muan, Coreia do Sul, é um caso que levanta diversas questões devido a uma falha crítica nos seus gravadores de voo. Infelizmente, tanto a gravação das conversas da cabine de comando, conhecida como CVR, quanto a gravação dos dados de voo, ou FDR—comumente referidos como “caixas pretas”—deixaram de registrar informações apenas quatro minutos antes do impacto fatal com um edifício.
O Comitê de Investigação de Acidentes de Aviação e Ferrovia da Coreia do Sul confirmou que não há registros disponíveis para o período crucial que antecedeu a colisão. De acordo com uma recente análise, os dados do CVR e do FDR não foram registrados durante esses minutos críticos, levando as autoridades a investigarem não apenas as causas do acidente, mas também a razão pela qual os equipamentos falharam.
O acidente, que resultou na trágica morte de 179 pessoas, é considerado o pior desastre aéreo na história da Coreia do Sul. As autoridades estão expressando reais preocupações em descobrir por que os gravadores deixaram de funcionar, o que além de auxiliar na determinação da causa do acidente, pode elucidar se danos à aeronave contribuíram para a perda de informações essenciais.
Nos momentos finais do voo, o piloto relatou uma colisão com aves e declarou estado de emergência. No entanto, o avião pousou sem os trens de pouso baixados, desvirtuou da pista e colidiu com uma estrutura sem que houvesse registros sobre essa crítica fase do voo. A ausência de gravações nesse desfecho suscita sérias indagações sobre as condições da aeronave e sobre a eficácia dos protocolos de segurança que deveriam estar em vigor.
A aeronave, um Boeing 737-800, estava retornando de Bangkok, e é vital que esses aparelhos passem por manutenções regulares para garantir operações seguras. Choe Sang-mok, vice-prêmio e ministro de Estratégia e Finanças da Coreia do Sul, enfatizou a importância de auditorias de segurança para que eventos similares não se repitam. Ele sublinhou que, até então, a Jeju Air era considerada uma companhia aérea com um bom histórico de segurança, mas agora enfrentará um intenso escrutínio após essa tragédia.
A investigação continua com equipes dos EUA e da Coreia do Sul colaborando para elucidar as circunstâncias que cercam esse evento devastador. Os investigadores estão focados em uma análise detalhada do CVR e do FDR, além de avaliar os danos causados nos gravadores, que podem ter contribuído para a perda de dados essenciais para entender os fatores que levaram ao acidente.
Portanto, à medida que novas informações são levantadas, espera-se que este trágico acidente sirva para incentivar revisões nos procedimentos de segurança e na manutenção de aeronaves, de forma a garantir a proteção de todos os que utilizam o transporte aéreo.