Recompensa Surreal: R$ 152 Milhões pela Captura de Nicolás Maduro!

Na sexta-feira, 10 de novembro, os Estados Unidos aumentaram a pressão sobre o governo de Nicolás Maduro na Venezuela. As novas medidas incluem um incremento na recompensa por informações que levem à prisão de Maduro, que agora chega a US$ 25 milhões, e a imposição de sanções adicionais a oficiais do governo, incluindo o chefe da estatal Petróleos de Venezuela, em resposta a uma eleição controversa e à repressão da oposição. Este anúncio ocorreu simultaneamente à posse de Maduro para seu novo mandato de seis anos em Caracas.

Além da recompensa por Maduro, também foi estabelecida uma nova recompensa de US$ 15 milhões para o Ministro da Defesa Vladimir Padrino López, ambos identificados por autoridades americanas como envolvidos em atividades de tráfico de drogas. A eleição de 28 de julho, que resultou na reeleição de Maduro, foi tumultuada, com a autoridade eleitoral do país anunciando sua vitória sem fornecer provas concretas. Por outro lado, o opositor Edmundo González foi reconhecido como o presidente eleito por representantes dos Estados Unidos, incluindo o presidente Joe Biden.

As ações recentes dos EUA parecem uma tentativa de responsabilizar Maduro antes que a administração Biden deixe o cargo. A administração foi criticada por ter relaxado algumas sanções econômicas previamente, na esperança de que Maduro promulgará eleições mais justas e transparentes.

Essas novas sanções surgem após duas rodadas anteriores e coincidem com a detenção breve da líder oposicionista María Corina Machado, que participou de um protesto contra o governo de Maduro. Os Estados Unidos passaram a reconhecer oficialmente González como presidente eleito em novembro, o que foi reiterado por Donald Trump em uma postagem recente.

Protestos massivos contra a legitimidade da vitória de Maduro ocorreram em Caracas e em outras cidades, resultando em uma repressão significativa, com mais de 2.400 venezuelanos detidos e a morte de 28 pessoas. Apesar da pressão, o governo de Maduro liberou aproximadamente 1.300 prisioneiros até o final de dezembro. Além disso, várias detenções de estrangeiros, incluindo americanos, foram relatadas, com o governo alegando que esses indivíduos estavam envolvidos em conspirações contra o regime.

Essas movimentações refletem um cenário político tenso na Venezuela, com a comunidade internacional observando atentamente os próximos passos referente ao governo de Maduro e à oposição no país.

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