Rebaixamento da Mancha no Carnaval de SP: Declaração Impactante do Presidente Agita Fãs!

Paulo Serdan, presidente da Escola de Samba Mancha Verde, que está associada à torcida organizada do Palmeiras, fez um pronunciamento sobre o rebaixamento da escola no Carnaval de 2025 em São Paulo. O resultado, que foi divulgado na última terça-feira, revelou que a Mancha Verde, que no ano anterior havia alcançado a quinta colocação, agora retornou ao Grupo de Acesso I após nove anos.

Serdan reconheceu sua responsabilidade pela queda da escola, mas afirmou que a Mancha não foi criada para ser a última colocada. Ele mencionou uma mudança nas regras de avaliação dos jurados, o que dificultou para a escola se ajustar a esses novos critérios. Em um vídeo nas redes sociais, ele pediu desculpas à comunidade da escola e assumiu total responsabilidade pelo resultado, comentando sobre os desafios enfrentados durante o carnaval deste ano.

O presidente também falou sobre o futuro da Escola de Samba, que completará 30 anos em 2025. Ele está determinado a implementar um trabalho imediato para que a Mancha Verde possa retornar à elite do Carnaval. Serdan enfatizou que a escola já superou dificuldades no passado e que está comprometida em se reerguer para realizar grandes projetos no próximo carnaval.

A queda da Mancha Verde foi, em parte, influenciada por um incidente envolvendo sua torcida organizada em um ataque contra torcedores da Máfia Azul, do Cruzeiro, em outubro de 2024. De acordo com investigações da Polícia Civil de São Paulo, cerca de 100 membros da torcida participaram do planejamento e execução do ataque, resultando na prisão de 15 pessoas, incluindo lideranças da Mancha. Como consequência, a torcida está proibida de comparecer a estádios de futebol em São Paulo por tempo indeterminado.

Além disso, a relação da Mancha Verde com a administração do Palmeiras, liderada por Leila Pereira, tem se deteriorado. A presidente do clube, que anteriormente apoiou a escola, anunciou o corte de laços com a torcida e solicitou a devolução de R$ 200 mil que haviam sido destinados a viagens para o Mundial de Clubes em 2022. Desde então, a torcida passou a realizar protestos contra a mandatária, incluindo uma medida protetiva concedida pela Justiça a Leila após ameaças recebidas durante uma transmissão ao vivo de membros da organizada.

A situação atual da Mancha Verde reflete tanto os desafios no cenário do Carnaval quanto as implicações das ações da torcida no contexto esportivo, evidenciando relações complexas entre torcida, carnaval e gestão de clubes.

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