Reações Explosivas: México, China e Canadá Unem Forças Contra as Políticas de Trump!
México refuta acusações de Trump e sugere medidas proativas
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, repudiou veementemente as afirmações da Casa Branca, que insinuaram que o governo mexicano teria conexões com organizações criminosas e a intenção de interferir em assuntos internos dos Estados Unidos. Em resposta a essas calúnias, Sheinbaum reafirmou a posição do México, destacando a importância de uma colaboração respeitosa entre os dois países.
Sheinbaum citou dados relevantes para sustentar a postura do governo mexicano contra o tráfico de drogas, informando que, nos últimos quatro meses, foram apreendidas mais de 40 toneladas de entorpecentes, incluindo 20 milhões de doses de fentanil. Além disso, mais de dez mil pessoas ligadas a atividades criminosas foram detidas. Com isso, ela enfatizou o compromisso do México em combater o tráfico de drogas e a violência associada a esse problema.
A presidente destacou que a intenção do governo mexicano não é provocar conflitos. “Iniciamos um diálogo de colaboração entre as nações vizinhas”, afirmou. Sheinbaum ressaltou que o México não deseja que o fentanil chegue nem aos Estados Unidos nem a qualquer outro lugar, e enfatizou que, para enfrentar grupos criminosos, é fundamental uma ação conjunta baseada em princípios de responsabilidade compartilhada, confiança e, acima de tudo, respeito à soberania do México.
Além de rebater as acusações, Sheinbaum anunciou que instruiu o Secretário de Economia, Marcelo Ebrard, a colocar em prática um "Plano B", que contempla medidas tarifárias e não tarifárias em defesa dos interesses do México. Ela argumentou que os desafios devem ser abordados através de diálogo e entendimento, e não pela imposição de tarifas. “Nas últimas semanas, temos dialogado com o Departamento de Estado acerca do fenômeno da migração, sempre com um enfoque que respeita os direitos humanos”, completou.
A presidente encerrou enfatizando que a solução não deve vir pela força, mas pela razão e pelo respeito mútuo, sugerindo que a colaboração entre os dois países deve ser pautada pela razão e pelos direitos, ao invés de imposições.