Planos Secretos: Casa Branca Mobiliza Militares para Retomar o Canal do Panamá!

O aumento das taxas de passagem no Canal do Panamá se tornou uma questão polêmica, especialmente no contexto das relações entre os Estados Unidos e o Panamá. A administração atual dos Estados Unidos, liderada pelo presidente Trump, manifestou preocupação com a suposta influência da China sobre o canal, que é considerado um ativo vital para o comércio global. Em resposta, Trump expressou seu descontentamento, afirmando que o canal está sendo explorado de maneira indevida.

O Comando Sul dos EUA está avaliando a possibilidade de intensificar a colaboração com as Forças Armadas do Panamá. As opções analisadas vão desde ações de cooperação até medidas mais drásticas, como a ocupação militar do canal, embora esta última opção seja considerada improvável, a não ser que a colaboração entre os países não atinja os objetivos desejados.

Recentemente, o almirante Alvin Holsey, chefe do Comando Sul, apresentou um esboço de estratégias ao secretário de Defesa, destacando a necessidade de aumentar a presença militar no Panamá. Atualmente, há cerca de 200 militares norte-americanos no país, incluindo forças especiais que auxiliam no combate a ameaças internas.

Além disso, os EUA estão refletindo sobre a reabertura das Escolas de Selva no Panamá, que eram utilizadas antes da transferência do canal em 1999. O plano também envolve posicionar tropas na região para responder rapidamente a qualquer ameaça que possa surgir.

A tensão entre os EUA e o Panamá aumentou ainda mais desde que Trump assumiu a presidência. Durante sua posse, ele criou um incidente diplomático ao afirmar que o canal pertencia a um “bem nacional vital” e que o controle da China sobre suas operações era inaceitável. O presidente panamenho, José Raúl Mulino, defendeu a soberania de seu país e negou qualquer concessão às autoridades chinesas.

A disputa pela influência no Panamá demonstrou-se intensa. O secretário de Estado dos EUA fez uma visita ao país e expressou ao presidente panamenho que a presença chinesa era uma preocupação, e que “medidas” seriam adotadas caso o Panamá não tomasse “mudanças imediatas”. Mulino reafirmou que o país administra o canal de forma independente e que não cederá sua operação à China.

Recentemente, Mulino também tomou iniciativas para reduzir as rotas migratórias e anunciou a retirada do Panamá da Iniciativa Cinturão e Rota, um projeto de infraestrutura chinês. Este movimento é interpretado como uma tentativa de acalmar as tensões com os EUA, já que a iniciativa busca estreitar laços comerciais entre vários países, inclusive na América Latina.

Enquanto isso, as declarações de Trump sobre uma possível intervenção militar geram receios no Panamá, onde o histórico de influência e intervenções dos EUA está presente. Essa situação cria uma linha tênue para Mulino, que precisa equilibrar as relações com as potências mundial e regional, evitando provocar reações nacionalistas em seu país.

Historicamente, os EUA tiveram um papel significativo na construção e operação do canal, que foi transferido para o Panamá em 1999 após um acordo que buscava reduzir a tensão na região. Desde então, o canal se tornou uma fonte importante de renda para o Panamá, gerando bilhões em receitas anuais.

Com as crescente preocupações sobre a influência chinesa, os EUA veem o canal como uma rota crítica para o comércio, especialmente considerando que uma grande parte da carga que passa por ali tem destino ou origem nos Estados Unidos. A administração Trump deseja manter sua influência nessa área estratégica e está avaliando medidas para fortalecer sua posição, tanto militar quanto diplomática, em relação ao Panamá e à região.

Essa situação exigirá habilidade diplomática por parte do governo panamenho, uma vez que qualquer movimento em demasia em direção a Washington pode gerar backlash nacionalista, enquanto uma postura muito independente pode arriscar a relação com um aliado importante. A complexidade das dinâmicas entre os dois países continua a evoluir, e a atenção do mundo permanece voltada para a forma como essa situação se desenrolará.

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