
Perigo à Vista: A Verdade Oculta sobre Dietas Restritivas para Pacientes com Câncer!
Fabiana Justus Aborda Nova Reeducação Alimentar Durante Tratamento Oncológico
Fabiana Justus, de 38 anos, compartilhou em seu Instagram as mudanças que está implementando em sua rotina alimentar após iniciar uma nova fase em seu tratamento contra o câncer. A influenciadora passou por um transplante de medula bem-sucedido em 2024 e atualmente está passando por sessões de quimioterapia de manutenção. Os efeitos colaterais da medicação a levaram a rever seus hábitos alimentares, o que, segundo ela, trouxe melhorias significativas para sua saúde.
Fabiana adotou uma dieta cetogênica, caracterizada por um alto consumo de proteínas e gorduras saudáveis, e pela eliminação de açúcares e carboidratos da sua alimentação. Ela enfatiza que a mudança vai além da estética; é uma questão de saúde. “Sinto que a dieta que estou fazendo realmente ajudou a minimizar os efeitos colaterais da quimioterapia. Não estou sentindo o inchaço no rosto que muitas pessoas relatam, o que acredito estar relacionado à minha alimentação e aos exercícios físicos”, explicou a influenciadora. Para manter-se ativa, ela intensificou sua rotina de exercícios, passando a malhar cinco vezes por semana, incluindo musculação e treinamento cardiovascular, que a ajuda a eliminar líquidos retidos.
Apesar das mudanças adotadas, especialistas alertam que qualquer dieta restritiva em pacientes com câncer deve ser avaliada de forma individual. É essencial que o acompanhamento seja realizado por um oncologista e um nutricionista. Durante o tratamento oncológico, não há evidências científicas que comprovem a eficácia de dietas restritivas específicas, e algumas podem até ser prejudiciais. Cada tipo de câncer tem um impacto diferente no metabolismo do paciente, o que torna imprescindível um plano alimentar personalizado.
A especialista em nutrição clínica destaca que o tratamento, especialmente após um transplante, exige um ajuste cuidadoso na dieta. O corpo precisa de mais energia e nutrientes para se recuperar, o que deve ser considerado na hora de planejar as refeições. Algumas vezes, devido aos efeitos colaterais, o paciente pode ter dificuldades para consumir alimentos saudáveis, e é aí que o equilíbrio se torna fundamental.
Falando especificamente sobre a dieta cetogênica adotada por Fabiana, a profissional ressalta a falta de comprovação científica de sua eficácia. Esta dieta, que limita severamente a ingestão de carboidratos, pode oferecer uma fonte elevada de energia através das gorduras, mas também pode restringir as opções alimentares de forma excessiva. “Embora não seja ideal incluir açúcar e doces, restringir totalmente esses alimentos pode não ser necessário. Se o paciente desejar algo fora de sua dieta, isso não deve ser visto como um vilão”, sugere.
A especialista recomenda um consumo equilibrado de carboidratos complexos, encontrados em legumes, raízes e grãos integrais, que são essenciais para um plano de alimentação saudável. Esses carboidratos são importantes fontes de energia e nutrientes, contribuindo para a recuperação e bem-estar dos pacientes.
Em resumo, a experiência de Fabiana Justus ilustra como é possível fazer ajustes na alimentação dentro de um tratamento desafiador. No entanto, é essencial que essas mudanças sejam conduzidas com acompanhamento profissional para garantir não apenas a eficácia do tratamento, mas também a saúde e o bem-estar do paciente.