Motorista de Charrete Foge do Comum ao Atropelar Ciclista em SP: Detenção Surpreendente!

Na manhã do último sábado, a Polícia Civil de São Paulo prendeu o motorista da charrete envolvida no trágico atropelamento da ciclista Thalita Danielle Hoshino, ocorrido na faixa de areia de uma praia em Itanhaém, no litoral paulista, no domingo anterior. Thalita, que ficou gravemente ferida, não sobreviveu após dois dias de internação.

O responsável pela charrete, Rudney Gomes Rodrigues, 31 anos, foi detido em sua casa, localizada em Praia Grande. O caso está sendo tratado pela polícia como homicídio. Thalita foi atingida enquanto pedalava na faixa de areia.

A defesa de Rudney afirma que ele estava apenas passeando com sua família e que decidiu utilizar a faixa de areia devido à falta de uma orla adequada para o tráfego. O advogado de Rudney, Francisco Silveira Filho, enfatizou que não houve qualquer tipo de competição ou “racha”, destacando que se tratava de um passeio familiar e que a colisão com a ciclista foi um infeliz acidente.

A Secretaria de Segurança Pública informou que um inquérito foi aberto pela Delegacia de Investigações Gerais de Itanhaém. O processo envolve a análise de imagens da região e a oitiva de testemunhas para compreender os eventos que levaram ao atropelamento.

No momento do acidente, Rudney alegou que não percebeu a aproximação de Thalita, afirmando que a ciclista atravessou repentinamente em frente à charrete. No entanto, essa versão foi contestada por uma fisioterapeuta que estava com Thalita, a qual testemunhou a cena e relatou que duas charretes parecem estar em alta velocidade, como se estivessem correndo.

A testemunha, que se chama Gabriela, destacou que a situação não era incomum, uma vez que os moradores da área costumam relatar na prática corridas de charretes, mesmo sabendo que essa atividade é proibida. Após o atropelamento, Gabriela e sua família prestaram socorro à ciclista.

Esse trágico acidente levanta questões importantes sobre a segurança nas praias e o tráfego de veículos não motorizados, além da necessidade de regulamentação mais rigorosa sobre o uso de charretes e outras formas de transporte em áreas onde há grande circulação de pedestres e ciclistas. O desfecho do inquérito e as responsabilidades pendentes determinarão os próximos passos legais e sociais em relação a este caso lamentável.

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