Mistério no RS: Suco envenenado? Descubra a chocante suspeita envolvendo bolo, marido e filho!
As investigações em torno do caso do bolo envenenado com arsênio, que resultou na morte de três pessoas de uma mesma família em Torres, no Rio Grande do Sul, revelaram detalhes alarmantes. O incidente, que ocorreu em 23 de dezembro, levou a polícia a explorar a possibilidade de que a principal suspeita, Deise Moura dos Anjos, também tenha envenenado seu marido, Diego Silva dos Anjos, e seu filho, dias antes do trágico evento. Exames confirmaram a presença de arsênio na urina de Diego e do filho, que consumiram suco de manga feito pela acusada.
Deise, que está sob custódia, é investigada por ter feito uso de arsênio na farinha para preparar o bolo, que foi servido em uma reunião de família organizada por sua sogra, Zeli dos Anjos. Tragicamente, três mulheres da família—Tatiana Denize Silva dos Anjos, Maida Berenice Flores da Silva e Neuza Denize Silva dos Anjos—faleceram devido a complicações relacionadas à intoxicação alimentar.
Investigações indicam que Zeli era o alvo principal de Deise, uma vez que foi a única a consumir uma quantidade significativa do bolo e acabou internada por 19 dias. A polícia também apura a possibilidade de que Deise esteja envolvida na morte de seu sogro, Paulo Luiz dos Anjos, que faleceu em setembro do ano passado, após consumir produtos que ela havia levado para sua casa. Testes toxicológicos detectaram arsênio em seu corpo, o que levanta questões sobre suas circunstâncias de falecimento.
Resultados de exames laboratoriais indicaram a presença de arsênio em amostras coletadas de várias vítimas, levando a polícia a realizar investigações adicionais para esclarecer as origens da contaminação. O Instituto Geral de Perícias deve fornecer laudos finais em breve, no entanto, as evidências já sugerem um padrão preocupante.
Após a morte do sogro, Deise teria tentado ocultar provas, sugerindo a cremação do corpo dele. Essa tentativa de encobrir a situação gerou ainda mais desconfiança entre as autoridades. A delegada responsável pelo caso, Sabrina Deffente, enfatizou que há indícios de que Deise teria orquestrado uma série de homicídios e tentativas de homicídio, empregando métodos planejados e manipulativos.
Deise teria pesquisado venenos online, até chegar ao arsênio, uma substância notória por sua letalidade. Chocantemente, a investigação revelou que em um momento de depoimento, Diego relatou ter sofrido vômitos violentos depois de consumir suco preparado por Deise. Além disso, sua sogra, Zeli, mencionou ter achado a farinha do bolo “estranha”.
As dinâmicas familiares também se mostraram complicadas, já que o delegado Marcos Vinicius Veloso relatou que Deise frequentemente se referia à sogra de maneira pejorativa, aumentando as suspeitas sobre tensões financeiras entre elas. A postura de Deise durante os interrogatórios foi notada como surpreendentemente calma, o que gerou mais desconforto entre os investigadores.
Além disso, a quantidade de arsênio encontrada no bolo era alarmante: estimou-se que as concentrações eram até 350 vezes superiores ao limite considerado para envenenamento. Com isso, o caso se torna não só uma questão criminal, mas também um fenômeno trágico que coloca em evidência as complexidades das relações familiares e a gravidade de ações deliberadas que podem levar a consequências irreparáveis.
As investigações continuam, com a expectativa de esclarecimentos mais profundos sobre as implicações e a verdade por trás deste incidente devastador. Cada novo detalhe traz à tona a necessidade de se proteger as comunidades contra situações de violência e manipulação, e a importância de um sistema judicial que funcione efetivamente em questões tão sensíveis. O caso daqueles que perderam suas vidas por atos de crueldade e deslealdade permanece no centro das atenções, em busca de justiça e verdade.