Milionário Bryan Johnson Abandona Projeto Radical para Recuperar Juventude Após Crise de Saúde!
Magnata Desiste de Protocolo Anti-Envelhecimento com Substância Não Aprovada
Bryan Johnson, um empresário de 47 anos conhecido por sua forte defesa do movimento anti-envelhecimento, se tornou o centro das atenções após revelar seu uso de rapamicina, um imunossupressor normalmente prescrito a pacientes que fazem transplantes de órgãos. Johnson tomava uma dose de 13 miligramas a cada duas semanas, com a ambição de manter seu corpo funcionando como o de um jovem de 18 anos.
Importante ressaltar que, embora a rapamicina tenha sido objeto de estudo nas áreas de longevidade e saúde, seu uso para combater o envelhecimento não é aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), o órgão responsável pelo controle de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos. Apesar disso, Johnson decidiu seguir em frente com seu protocolo.
A trajetória de Bryan Johnson é contada no documentário “O Homem Que Quer Viver Para Sempre”, que estreou recentemente em uma plataforma de streaming. No filme, ele descreve sua experiência como a “mais agressiva” na busca por longevidade registrada até agora.
No entanto, já antes da estreia do documentário, Bryan havia tomado a decisão de interromper o uso da rapamicina. Em uma declaração nas redes sociais, ele compartilhou que decidiu parar a substância em setembro, após cinco anos de intensos experimentos. Os efeitos colaterais começaram a superar os benefícios esperados da medicação.
“Testei vários protocolos de rapamicina”, contou Johnson, detalhando suas tentativas com diferentes esquemas de dosagem, que variaram desde doses semanais até quinzenais. Entre os efeitos colaterais que ele enfrentou, estavam infecções cutâneas, alterações nos níveis de lipídios, aumento da glicose e frequente elevação da frequência cardíaca em repouso.
Johnson explicou que, após constatar diversos problemas sem causas subjacentes identificadas, ele e sua equipe suspeitaram que a rapamicina era o fator responsável. Tentativas de ajustar a dosagem não tiveram sucesso, levando-o a optar pela suspensão completa do uso da substância.
Além de relatar suas dificuldades, ele também fez referências a estudos que indicam que o uso prolongado de rapamicina pode afetar negativamente o metabolismo e os perfis lipídicos, assim como induzir intolerância à insulina. Essas informações levantam preocupações sobre a segurança do uso desse tipo de intervenção em longo prazo.
Profissionais de saúde que participaram do documentário expressaram preocupações sobre a intenção de consumir rapamicina para viver indefinidamente, destacando os riscos associados à supressão do sistema imunológico que a substância pode provocar.
Para Bryan Johnson, a pesquisa sobre longevidade e compostos experimentais é um campo em constante desenvolvimento. Ele enfatizou a importância de monitorar de perto os resultados de seus biomarcadores, juntamente com sua equipe, para garantir uma abordagem segura e eficaz.
A decisão de Johnson representa um momento significativo na discussão sobre os limites e as implicações do uso de substâncias não aprovadas em busca da longevidade. Apesar de suas ambições, a experiência de Bryan destaca a necessidade de um exame cuidadoso e uma avaliação crítica dos tratamentos que prometem resultados drásticos na saúde e na vida das pessoas.
Além de seus experimentos pessoais, Johnson também tem atraído a atenção pública e a curiosidade sobre o que significa realmente ‘viver para sempre’ no contexto da medicina moderna e dos avanços em pesquisas científicas. Sua jornada levanta questões sobre as prioridades de saúde, a ética em torno de tratamentos experimentais e o que estamos dispostos a arriscar pela busca de uma vida mais longa.
Com essa experiência, Bryan Johnson se junta a um grupo cada vez maior de pessoas fascinadas pelo potencial de intervenções científicas na luta contra o envelhecimento, ao mesmo tempo em que oferece um alerta sobre a importância de abordagens responsáveis e embasadas em evidências na medicina.