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Lula Anuncia Taxação de Gigantes das Plataformas em Resposta a Trump!
O governo brasileiro, por meio da Secretaria de Comunicação (Secom), deixou claro que não pretende taxar plataformas digitais dos Estados Unidos em resposta à recente decisão do presidente norte-americano de aumentar tarifas sobre o aço e o alumínio. Essa posição foi reforçada pelo publicitário Sidônio Palmeira, responsável pela Secom.
A proposta de elevação de tarifas por parte de Donald Trump, se concretizada, impactará diretamente o Brasil, que ocupa a posição de segundo maior exportador de aço para os EUA. Atualmente, cerca de 48% das exportações brasileiras de aço têm como destino o mercado americano.
Recentemente, foi noticiado que o governo brasileiro estava analisando a possibilidade de implementar uma taxação sobre serviços digitais. O Brasil esteve discutindo essa ideia, inclusive, no contexto da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Outros países, como o Canadá, já adotaram medidas semelhantes, estabelecendo uma taxa de 3% sobre a receita obtida com serviços digitais que envolvem dados e conteúdo de usuários canadenses.
No entanto, a Secom afirmou que a questão da taxação digital não está sendo considerada no momento, e que não se deve associar essa discussão à resposta ao governo dos EUA. A Secom enfatizou que “não haverá taxação associada à resposta aos EUA”, mesmo que o país opte por tarifas mais altas.
O governo brasileiro está tomando precauções para evitar uma guerra comercial com os Estados Unidos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou que o governo aguardará ações concretas antes de se manifestar. Da mesma forma, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, afirmou que qualquer ação do Brasil será baseada em um anúncio oficial dos EUA sobre a elevação de tarifas.
Assim, a postura do governo é de cautela e busca evitar tensões comerciais, priorizando uma resposta fundamentada e informada às novas políticas tarifárias americanas.