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Dados recentes indicam uma possível desaceleração ou estagnação na transição para condições de La Niña. No Pacífico equatorial central, as temperaturas médias da superfície do mar estão abaixo da média, enquanto no Pacífico equatorial oriental, elas estão próximas ou até acima da média. Essa situação sinaliza que o fenômeno de La Niña, que é caracterizado pelo resfriamento das águas do oceano, pode não estar se desenvolvendo como esperado. Vale notar que, em contrapartida, muitas outras regiões oceânicas ainda apresentam temperaturas excepcionalmente altas.
As condições climáticas em várias regiões também têm mostrado extrema variabilidade. Na Europa Ocidental, partes da Itália e Escandinávia, têm ocorrido chuvas mais intensas do que o normal, resultando em inundações em áreas específicas. Por outro lado, no norte do Reino Unido e na Irlanda, assim como em partes do leste da Espanha e ao norte do Mar Negro, as condições têm sido mais secas do que a média, mostrando um quadro de seca em contraste com a umidade excessiva em outras áreas.
Fora da Europa, a umidade tem estado acima da média em regiões como Alasca, Canadá, e partes da Rússia central e oriental, assim como no leste da Austrália e no sudeste da África. No Brasil, o sul também tem enfrentado situações de umidade elevada. Em algumas dessas áreas, as chuvas intensas têm causado inundações e danos associados. Enquanto isso, regiões como o sudoeste dos Estados Unidos, o norte do México, partes do norte da África, Oriente Médio, Ásia Central e leste da China têm experimentado secas, assim como grande parte da África Austral e o sul da América do Sul.
No que diz respeito à Antártida, a extensão do gelo marinho está cerca de 5% abaixo da média, o que representa uma situação relativamente normal em comparação com anos anteriores. No entanto, isso contrasta com os recordes de gelo marinho observados nos períodos de 2023-2024. As concentrações de gelo no Mar de Amundsen estão acima da média, enquanto outras áreas do continente apresentam variações inconsistentes nas concentrações de gelo.
Esses dados refletem a complexidade das interações climáticas globais e como diferentes regiões afetadas por condições tão diversas podem coexistir.