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Israel Celebra Nova Vitória: Sanções dos EUA ao TPI Aumentam Tensão Global!
Na última sexta-feira, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, expressou seu apoio às ordens executivas assinadas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impõem sanções ao Tribunal Penal Internacional (TPI). Netanyahu caracterizou o tribunal como “antissemita e antiamericano”, indicando sua desaprovação em relação à atuação da corte.
Em um comunicado oficial, Netanyahu agradeceu ao ex-presidente pela “corajosa” decisão, afirmando que tal medida protege tanto Israel quanto os EUA de um tribunal que considera corrupto e sem jurisdição para processar os dois países. É importante lembrar que Netanyahu enfrenta um mandado de prisão relacionado a alegações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro israelense argumentou que o TPI está levando adiante uma campanha contra Israel, que, segundo ele, serve como um teste para ações futuras que poderiam ser direcionadas contra os Estados Unidos. De acordo com Netanyahu, a ordem executiva de Trump defende a soberania de ambos os países e protege seus soldados.
As sanções estabelecidas na ordem incluem restrições financeiras e limitações na obtenção de vistos para indivíduos que trabalham no TPI, bem como para seus familiares imediatos, como cônjuges e filhos. Essa medida gerou reações significativas, particularmente em Israel, onde o ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar, criticou o tribunal por “perseguir obsessivamente” Israel e seus líderes. Saar destacou que tanto Israel quanto os Estados Unidos não reconhecem a jurisdição do TPI, o que, segundo ele, compromete a legitimidade da corte.
Em resposta às sanções promulgadas pelo governo Trump, o TPI fez uma declaração condenando a medida. A corte internacional afirmou que as sanções prejudicariam seu trabalho judicial e comprometem a independência e imparcialidade da instituição. O TPI se posicionou em defesa de seus funcionários e reafirmou seu compromisso com a justiça, enfatizando que está determinado a trazer esperança e reparação para as vítimas de atrocidades ao redor do mundo.
Além disso, o TPI fez um apelo aos seus 125 Estados-membros e à comunidade internacional, pedindo que se unam em defesa dos direitos humanos e da justiça. Essa declaração demonstra a determinação da corte em continuar sua missão, apesar das pressões políticas.
Esses desenvolvimentos mostram um pano de fundo complexo em relação às tensões entre Israel, o Tribunal Penal Internacional e a política externa dos Estados Unidos, ressaltando a delicada balança entre a justiça internacional e a soberania nacional.