Incrível! Médico é demitido por se recusar a atender pacientes em UPA na Grande BH!

No último sábado, um médico foi demitido após uma visita surpresa do prefeito de Santa Luzia, que faz parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte, à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) São Benedito. A decisão veio após o profissional repetir sua recusa em ajudar no atendimento geral da unidade, que estava enfrentando lotação.

Durante sua visita, o prefeito encontrou o médico deitado em uma beliche na sala de descanso, usando seu celular, enquanto havia reclamações de pacientes na recepção. O prefeito, preocupado com a situação na unidade, questionou o médico sobre a possibilidade de ajudar no atendimento geral, considerando que a UPA estava com muitos pacientes aguardando atendimento.

O médico, que estava escalado para o plantão de urgência, explicou que sua função era exclusivamente na sala de urgência e que não tinha obrigação de atender em outras áreas da unidade. Ele expressou que, ao realizar atividades fora de suas atribuições, corria o risco de assumir responsabilidades que não eram suas.

O prefeito insistiu em sua solicitação, mencionando que a situação exigia colaboração e questionou se seria melhor deixar a situação se agravar. No entanto, o médico reafirmou que sua única responsabilidade era com a sala de urgência, enfatizando a complexidade de realizar funções que não eram de sua competência.

Diante da insistência e da recusa do médico em ajudar, o prefeito comunicou que ele não poderia continuar na unidade. Ao anunciar a demissão, mostrou-se visivelmente desapontado e reiterou a necessidade de compromisso dos colaboradores com o trabalho na UPA. Ele citou que, se o médico estava apenas disponível para atender emergências, sua permanência na equipe já não era viável.

O caso gerou interesse, e a reportagem tentará entrar em contato com a Prefeitura de Santa Luzia para entender melhor os critérios de contratação e remuneração dos médicos plantonistas, assim como a disponibilidade de profissionais para reforçar o atendimento nas unidades. Um pedido semelhante também será enviado ao Conselho Regional de Medicina, buscando informações sobre as normas que regem a contratação de médicos e eventuais limitações nas funções que eles podem exercer.

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