Henrique Gaede revela: ‘O Athletico está enfermo sob a liderança do presidente!’

Na última quarta-feira (29), o Athletico-PR passou por mudanças significativas em sua diretoria. Os vice-presidentes Henrique Gaede e José Lúcio Glomb decidiram deixar seus cargos no Conselho Administrativo do clube. A decisão ocorreu após um incidente envolvendo o presidente Mario Celso Petraglia, que foi alvo de críticas da torcida durante um jogo na Ligga Arena, onde respondeu de forma hostil.

Em entrevistas, tanto Gaede quanto Glomb relataram suas razões para a saída. Gaede expressou a opinião de que o clube enfrentou dificuldades de gestão com a recente administração de Petraglia. Ele mencionou que o presidente esteve afastado por problemas de saúde, gerindo o clube de forma remota durante parte do ano passado. A sua aparição no camarote durante o jogo contra o Cianorte foi a primeira em público em meses, o que gerou preocupação em relação a sua liderança.

Gaede afirmou que “poderia ter feito muito” pelo Athletico, sem entrar em detalhes sobre suas ideias ou propostas. Ele havia tentado formar uma chapa de oposição nas últimas eleições, mas essa iniciativa não se concretizou, levando-o a ocupar uma vaga no Conselho Administrativo.

Sobre a possibilidade de Petraglia deixar o clube, Gaede considerou que as situações são distintas, mas o clima de insatisfação entre torcedores e membros da diretoria parece ter alcançado um ponto crítico. Ele destacou que o Athletico precisa se reerguer e se fortalecer para avançar positivamente.

O clima de tensão na diretoria foi acentuado após o episódio em que Petraglia mostrou o dedo do meio para os torcedores que o criticaram. A atitude foi considerada um ponto decisivo por Gaede, que lamentou a falta de respeito em uma situação onde muitas famílias estavam presentes no estádio. Ele ressaltou que, embora entendesse a situação emocional do presidente, isso não justificava suas ações.

Por sua vez, Glomb também se afastou do cargo, apontando outros fatores que contribuíram para sua decisão. Ele mencionou a falta de condições da diretoria para agir efetivamente na última temporada e a frustração com a inatividade durante as janelas de transferências. Glomb se disse triste com a percepção de que a diretoria não havia feito nada, quando, na verdade, enfrentavam limitações que impediram uma participação mais ativa.

Em conversas sobre os desafios políticos internos do Athletico, Glomb enfatizou a importância de uma comunicação clara e aberta entre a diretoria e os torcedores, sugerindo que um recomeço pode ser necessário para que o clube siga em frente com uma visão mais coesa e unificada.

Esses eventos revelam um momento de transição e potencial renovação para o Athletico, em um cenário em que as expectativas da torcida e a administração do clube estão mais interligadas do que nunca. As próximas etapas para a diretoria e o futuro de Petraglia certamente serão observadas de perto por todos os envolvidos, na esperança de que o clube consiga superar os desafios e encontrar um caminho mais estável para o sucesso.

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