Fundadores de Marca Icônica Buscam Indenização Após Polêmica Venda!

Os fundadores da Tok&Stok buscaram uma solução para a situação da empresa ao se comprometerem a investir mais de R$ 100 milhões. Para garantir sua participação no controle do negócio, a gestora SPX também teria que aportar mais recursos. Caso contrário, os fundadores, representados pela família Dubrule, assumiriam o controle da companhia, o que, na visão da SPX, era uma tentativa de retomar o poder à frente da gestão da empresa.

Em julho de 2024, a proposta de aumento de capital foi aprovada durante uma reunião do conselho de administração da Tok&Stok. Essa reunião, no entanto, ocorreu sem a presença do presidente do conselho, que era ligado à SPX. Em resposta, a SPX convocou uma assembleia que resultou em mudanças na composição do conselho e, posteriormente, uma nova reunião que revogou a decisão sobre o aumento de capital.

Logo depois, a Tok&Stok decidiu entrar com um pedido de recuperação extrajudicial, com o objetivo de negociar um acordo com seus credores e assegurar a venda da empresa para a Mobly. Contudo, essa decisão foi contestada pelos fundadores, que afirmaram que a recuperação não era necessária e que estava sendo utilizada de maneira abusiva para facilitar a venda do controle societário. A SPX, por sua vez, defendeu a legitimidade do processo, alegando que a recuperação era fundamental para a continuidade da empresa.

Os fundadores afirmam que o pedido de recuperação extrajudicial foi uma estratégia para evitar o pagamento de uma dívida significativa da Tok&Stok com eles, que se aproximava de R$ 150 milhões. Parte desse montante estava vinculada a um contrato que previa o vencimento antecipado da dívida em caso de mudança no controle da empresa. Com a recuperação, essa condição de vencimento não foi ativada, o que, segundo os fundadores, prejudicou seus interesses.

Essa disputa exemplifica os desafios que as empresas podem enfrentar em momentos de crise, especialmente quando envolvem questões de gestão e controle acionário. A busca por recursos e soluções que garantam a continuidade dos negócios pode gerar conflitos entre acionistas e a administração, refletindo a complexidade do ambiente corporativo.

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