
Júnior Bozzella, dirigente do Santos, comentava sobre as negociações que ocorreram no final do ano passado para a contratação do técnico Gustavo Quinteros, que na época estava no Grêmio. A princípio, Bozzella e a equipe do Santos estavam confiantes nas discussões e acreditavam que a contratação de Quinteros estava praticamente garantida.
Naquele período, o presidente Marcelo Teixeira havia insinuado em várias ocasiões que o novo treinador já havia sido escolhido, mencionando um nome sem revelá-lo. No entanto, as negociações não avançaram como esperado e, eventualmente, o Santos decidiu não seguir em frente com o acordo. Pouco tempo depois, Quinteros foi anunciado como o novo técnico do Grêmio.
Bozzella esclareceu em uma entrevista que ele foi à Argentina para dar seguimento às tratativas com Quinteros, que pareciam promissoras. Todavia, o dirigente apontou que, em um certo momento, Quinteros não tratou o Santos com o respeito que a situação exigia, o que contribuiu para a decisão do clube de se afastar da negociação.
Outro fator relevante nessa mudança de direção foi a saída de Alexandre Gallo e a contratação de Pedro Martins como CEO do clube, que trouxe uma nova perspectiva ao Santos. Bozzella mencionou que a postura do Santos em relação ao mercado mudou com essa transição. Ele destacou que, embora Quinteros fosse considerado uma boa opção, o clube precisou adotar uma nova abordagem quando houve a percepção de que o treinador não estava cumprindo com o que havia sido acordado, reforçando a importância de um compromisso formal.
Com a nova liderança, surgiu a oportunidade de trazer o técnico Pedro Caixinha, cujas experiências em outras equipes, incluindo conquistas relevantes, foram vistas como uma vantagem para o Santos.
No entanto, a fase inicial do Campeonato Brasileiro não foi positiva para o Santos. O time começou a competição com uma derrota de 2 a 1 para o Vasco e já havia sido eliminado por um rival, o Corinthians, nas semifinais do Paulistão. Desde que Caixinha assumiu o comando do Santos, ele enfrentou 15 partidas, resultando em sete vitórias, dois empates e seis derrotas.
A atuação do Santos nos próximos jogos será vital para determinar a trajetória da equipe sob a nova gestão e se conseguirá reverter o início difícil na temporada. A expectativa agora recai sobre Caixinha para que direcione o time rumo a melhores resultados.