
O atacante equatoriano Billy Arce, que teve uma passagem breve pelo Santos, jogando apenas 35 minutos, enfrenta sérios problemas legais relacionados a sua estadia no Brasil. O jogador foi dispensado pelo clube no final do ano passado e agora é cobrado judicialmente por aluguéis atrasados e danos significativos ao imóvel onde residia.
A dívida acumulada por Arce chega a R$ 64,4 mil. Segundo os registros do processo, o jogador desocupou a casa sem qualquer aviso, sem realizar vistoria e sem entregar as chaves apropriadas. As mensagens tentativas de contato com ele não foram respondidas. Além dos meses de aluguel referentes a novembro e dezembro, ele também deixou de pagar contas de serviços como água, luz, gás e internet.
Os relatos sobre as condições do imóvel são preocupantes. Ao sair, Billy Arce deixou a casa em estado inabitável, com danos expressivos, incluindo portas e janelas quebradas, um sofá em péssimas condições e até uma infestação de baratas.
Atualmente, Arce joga pelo Atlético Nacional, da Colômbia. Em resposta às exigências da Justiça, o Santos foi convocado para direcionar ao credor qualquer pendência financeira que o clube ainda tenha com o jogador, em decorrência da rescisão contratual.
Esse cenário traz à tona não apenas a responsabilidade dos atletas em cuidar dos contratados, mas também as consequências legais que podem advir de desentendimentos e obrigações não cumpridas durante uma transferência. O caso de Billy Arce é um exemplo de como ações precipitadas podem levar a complicações financeiras e legais, não só para o jogador, mas também para as instituições envolvidas.