Escândalo no Corinthians? Polícia Civil Finaliza Inquérito e Revela Possíveis Irregularidades!
A Polícia Civil de São Paulo propôs o arquivamento do inquérito que investigava denúncias relacionadas a cambismo na venda de ingressos para os jogos do Corinthians na Neo Química Arena. O relatório final, elaborado pelo delegado Marcel Madruga, concluiu que não foram encontrados indícios de violação ou invasão no sistema responsável pela emissão de ingressos do programa Fiel Torcedor.
A investigação detectou a prática de revenda indevida dos ingressos adquiridos por sócios-torcedores. Contudo, o documento ressalta que, embora essas ações possam prejudicar o clube e configurar infrações administrativas, não significam automaticamente a responsabilização criminal dos dirigentes do Corinthians.
Segundo o relatório, as práticas identificadas estão em desacordo com as normas internas do programa Fiel Torcedor, o que pode levar a sanções disciplinares impostas pelo clube. A polícia também analisou o processo de emissão manual de ingressos por funcionários, que estavam devidamente autorizados pela diretoria utilizando logins corporativos. Assim, não foram encontrados indícios de má-fé por parte desses colaboradores.
As autoridades afirmaram que, como o Corinthians estabelece seus próprios critérios para a distribuição de ingressos, não cabe à polícia ou ao poder público interferir na gestão interna, exceto se houver crime tipificado na legislação vigente. O inquérito foi instaurado em novembro de 2024 por Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, após receber diversas denúncias sobre cambismo e problemas no programa Fiel Torcedor.
O delegado também mencionou em suas conclusões que há possivelmente questões políticas envolvidas na resolução dessa situação. Ele destacou que o inquérito não deveria ser utilizado para fins inadequados, especialmente na falta de prova de crime.
Ao final da investigação, a Polícia Civil determinou que não havia evidências suficientes para sustentar a acusação de crime. Apesar da identificação de desvios ou irregularidades, os investigadores entenderam que esses episódios não são suficientemente graves, do ponto de vista penal, para justificar a abertura de um processo contra os dirigentes do clube.
