Escândalo na Venezuela: Líder do Governo Lula Desmascara a Ilegitimidade de Maduro!
O senador Randolfe Rodrigues, líder do Governo no Congresso, posicionou-se firmemente contra a posse de Nicolás Maduro, que assumiu seu terceiro mandato como presidente da Venezuela em uma cerimônia realizada na última sexta-feira, 10 de janeiro de 2025. Rodrigues classificou a posse de Maduro como “ilegítima e farsante”, especialmente devido às amplas alegações de fraude que marcaram o processo eleitoral.
Em uma mensagem divulgada em suas redes sociais, o senador enfatizou que é “dever de todo democrata condenar qualquer ditadura”, reafirmando que essa condenação se aplica igualmente a regimes de “direita ou de esquerda”.
A reeleição de Maduro foi amplamente contestada pela comunidade internacional, com a União Europeia e oito países não reconhecendo os resultados da eleição. Em resposta, Brasil, Colômbia e México solicitaram ao governo venezuelano que tornasse públicos os boletins de urna com os resultados, o que gerou uma tensão diplomática entre o Brasil e a Venezuela.
Durante a posse, Maduro afirmou que teve a presença de representantes de 125 países. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, enviou a embaixadora do Brasil em Caracas, Glivânia Maria de Oliveira, para representar o Brasil na cerimônia.
Protestos foram registrados em diversas cidades venezuelanas, como Caracas, Mérida e Chacao, onde milhares de pessoas se manifestaram contra o governo de Maduro. Os manifestantes exibiram bandeiras e entoaram palavras de ordem como “liberdade” e “fora ditador”, demonstrando apoio ao líder oposicionista Edmundo González.
Um dos momentos mais tensos durante os protestos ocorreu quando a líder da oposição, María Corina, foi retida por forças de segurança. Seu grupo de apoio alegou que ela foi “interceptada e derrubada de sua moto” enquanto deixava uma manifestação em Chacao, sendo “retida à força” e forçada a gravar vídeos antes de ser liberada após aproximadamente uma hora e meia.
Por outro lado, o governo de Maduro qualificou a retenção de María Corina como uma “fake news”, sugerindo que o episódio tinha a intenção de encobrir o “fracasso” das manifestações contra o governo.
Esses eventos refletem as profundas divisões políticas na Venezuela e evidenciam a insatisfação e a luta da população por mudanças em um cenário de crise política e econômica no país. A situação continua a ser uma preocupação para os países da região, que acompanham de perto os desdobramentos políticos na Venezuela.