Escândalo do Prazer: Criminosos Desmascarados na Arapuca das Falsas Garotas de Programa!

Rayene se destacava nas redes sociais como uma influenciadora de maquiagem, promovendo uma vida de luxo que encantava muitos seguidores. Em um de seus vídeos, ela exibia sua ostentação e comentava de forma provocante: “Hmmmm, eu gosto assim. Calma que eu tô no meu dia de rica”.

No entanto, por trás de sua imagem glamourosa, escondia-se um esquema criminoso bem estruturado, segundo a polícia. Rayene e outros envolvidos utilizavam aplicativos de mensagens para se apresentar como garotas de programa, solicitando fotos íntimas das vítimas. Um manual detalhado sobre como operar esse esquema foi encontrado, o que demonstrava a organização do grupo.

### Como Funcionavam as Ações Criminosas?

O primeiro passo da abordagem dos golpistas era criar perfis falsos em redes sociais para atrair possíveis vítimas. Após estabelecer o contato, eles marcavam encontros que nunca aconteciam, além de coletar informações pessoais das vítimas. Essas informações eram usadas para extorquir dinheiro, exigindo uma taxa de R$ 100. Uma vez que recebiam o pagamento, os criminosos desligavam seus celulares para evitar serem rastreados.

Uma delegada envolvida na investigação revelou que Rayene utilizava aplicativos para acessar dados pessoais das vítimas, como nome completo, endereço, e até informações financeiras. A partir disso, iniciava uma série de ameaças, alegando que as vítimas tinham marcado encontros com garotas de programa e, portanto, deviam compensar um suposto prejuízo por não comparecer.

As mensagens enviadas eram ameaçadoras. Em uma delas, um golpista dizia: “Vai esperar eu fazer uma covardia com você para resolver? Por isso, perde a vida por bobeira”. Além disso, foram encontradas comunicações em que os golpistas mencionavam milicianos como forma de intimidar suas vítimas. Uma mensagem dizia: “Vou avisar só uma coisa. Estou indo na sua casa, eu e mais quatro milicianos, e vou resolver do meu jeito. Não tenho pena. A gente manda mensagem porque não quer oprimir criança e nem esposa de ninguém”.

As vítimas, temendo por suas vidas e pela segurança de suas famílias, frequentemente concordavam em negociar os valores pedidos, como demonstrado em uma resposta: “Boa noite. Eu acerto o valor de forma amigável, sim. Tira minha família disso. Só me diz o valor”.

As investigações revelaram que a quadrilha usava imagens de policiais militares para aumentar a intimidação e exigiam quantias que variavam de R$ 600 a R$ 3.500, dependendo da situação. O objetivo era impedir que as vítimas fossem expostas nas redes sociais. Pelo menos 30 pessoas foram identificadas como vítimas desse esquema.

Essa situação evidencia o quanto o mundo digital pode ser perigoso e ressalta a importância de ter cuidado com informações pessoais e perfis em redes sociais, onde a imagem pode ser facilmente manipulada. O caso também serve como um alerta para a necessidade de denunciar comportamentos suspeitos e de buscar ajuda quando se é vítima de extorsão ou assédio online.

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