Na quinta-feira, 27 de março, o Palmeiras enfrentou o Corinthians na segunda partida da final do Campeonato Paulista, realizada na Neo Química Arena, mas não conseguiu marcar gols, resultando em um empate sem gols. Com esse resultado, o Corinthians se consagrou campeão do torneio em uma final marcada por polêmicas e decisões controversas.
Após o jogo, o ex-árbitro e comentarista Paulo César de Oliveira destacou um erro significativo do árbitro Matheus Candançan. Durante o segundo tempo, Candançan sancionou um pênalti contra o Palmeiras por uma falta de Félix Torres em Vitor Roque, mas não aplicou cartão amarelo ao zagueiro, que já tinha um cartão pendente. Para Oliveira, o defensor deveria ter sido expulso com o segundo amarelo devido à gravidade da falta.
Segundo ele, situações em que um jogador impede uma clara chance de gol normalmente levam à aplicação de um cartão amarelo, mesmo que a infração ocorra dentro da área. Oliveira comentou que, ao avaliar a falta, o árbitro deveria considerar a intensidade e a natureza dela. Ele argumentou que a falta cometida por Torres foi dura e não pode ser classificada como leve ou tática. Como resultado, deveria ter sido aplicada a punição apropriada, o que teria mudado o curso do jogo.
A insatisfação em relação à decisão do árbitro também gerou a expulsão do técnico Abel Ferreira, demonstrando a tensão que permeava a partida. Bora, agora o Palmeiras foca em suas próximas partidas, já que, após o vice-campeonato, o time se prepara para a estreia no Campeonato Brasileiro. O Verdão jogará no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), contra o Botafogo, no Allianz Parque, em São Paulo.
As emoções dessa final ressoam entre os torcedores, que agora voltam suas atenções para a nova fase do campeonato.
