
Erika Hilton Processa Sergio Maurício: Entenda os Motivos por Trás da Ação!
A deputada federal Erika Hilton, do PSOL de São Paulo, anunciou que pretende recorrer à Justiça em um caso de transfobia, após ser alvo de comentários ofensivos do comentarista Sérgio Maurício, conhecido por suas análises na Fórmula 1. O episódio ocorreu no domingo, 23 de fevereiro de 2025, quando Maurício fez uma publicação no X (antigo Twitter), onde se referiu à deputada como uma “fake news humana” e a chamou de “essa coisa”.
Em resposta, Erika Hilton expressou sua indignação sobre o ocorrido na plataforma, afirmando que a banalização desse tipo de discurso pode levar a consequências graves para a comunidade LGBTQIA+, inclusive a violência contra pessoas trans. Ela mencionou que “permitir que isso se torne banal é aceitar a morte de mais uma de nós amanhã”.
A deputada, acompanhada de seus advogados, afirmou que considera importante responsabilizar criminalmente aqueles que atacam a dignidade das minorias. Segundo Hilton, os ataques contra pessoas trans são manifestações de “perseguição, transfobia, crime de ódio e violência política de gênero”. Ela alertou que qualquer tipo de violência dirigido a minorias deve ser tratado com seriedade, pois a continuidade desses atos pode piorar a situação para todos os grupos marginalizados na sociedade.
A partir da repercussão do caso, a Band, emissora onde Sérgio Maurício trabalha, anunciou o afastamento do comentarista. Hilton declarou que a transfobia é um crime no Brasil e que buscará garantir que a justiça seja feita, uma vez que a Constituição e as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) reforçam a gravidade desses comportamentos, considerando a homotransfobia equiparada ao racismo.
A situação gerou debate nas redes sociais, especialmente sobre a responsabilidade e as consequências que figuras públicas devem enfrentar por seus discursos. Além disso, é importante ressaltar que o perfil de Maurício no X foi posteriormente desativado, após ele alegar que o comentário não era de sua autoria e que seu nome estava sendo mal utilizado.
Com isso, Erika Hilton reiterou sua posição de que discursos de ódio, sejam eles de natureza LGBTfóbica, racista ou xenofóbica, não podem ser normalizados na esfera pública e que é preciso lutar por um ambiente mais seguro e respeitoso para todos. Ela enfatizou que a proteção das minorias deve ser uma prioridade para a sociedade e que o enfrentamento à transfobia e à violência de gênero é um compromisso constante.
O desenrolar deste caso será observado de perto, especialmente pela importância de discutir e agir em relação à violência e ao preconceito enfrentados por pessoas LGBTQIA+ no Brasil, onde a luta por direitos ainda enfrenta diversos desafios.