Eduardo Desferiu Críticas Fervorosas à Polêmica Decisão de Moraes sobre o Convite a Trump!
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) manifestou críticas neste sábado (11 de janeiro de 2025) em relação a uma decisão proferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O ministro exigiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro apresentasse o convite que recebeu para a posse de Donald Trump, marcada para o dia 20 de janeiro. Segundo Eduardo, essa exigência cria uma burocracia excessiva e pode comprometer a liberação do passaporte de seu pai a tempo da cerimônia de posse.
Eduardo Bolsonaro argumentou que a situação poderia gerar atritos nas relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos. Ele destacou que o convite foi pessoalmente despachado por Trump, enfatizando que não se tratou de uma solicitação de um assessor, mas sim uma decisão tomada após análise por parte do próprio ex-presidente. Ele afirmou: “O Trump analisou, foi assessorado, fez uma reunião e decidiu: ‘Chamem, convidem o Jair Messias Bolsonaro’.”
Além disso, o deputado expressou sua insatisfação com a divulgação do endereço de e-mail que foi utilizado para enviar o convite, afirmando que a equipe de Trump poderia estar “muito furiosa” com Moraes por essa ação. Na decisão do ministro, o remetente do e-mail foi descrito como um “endereço não identificado”. A defesa do ex-presidente esclareceu que o e-mail pertence ao domínio criado especificamente pelo Comitê de Posse de Trump, que faz alusão ao fato de Donald Trump ser o 47º presidente dos Estados Unidos.
Eduardo ressaltou que recebeu o convite devido ao seu papel como intermediário com o gabinete de transição de Trump. Ele se defendeu, afirmando que sua intenção não era fazer brincadeiras, mas sim ressaltar a importância de sua participação na intermediação, reiterando que esperava ansiosamente pelo convite. “Se fosse para falsificar alguma coisa, eu teria feito lá atrás, não agora, que não falta muito tempo para a posse”, concluiu.
Diante dessa situação, o deputado busca assegurar que a relação entre os dois países não sofra consequências negativas e continua a defender a análise do convite como um processo legítimo.