Dólar despenca para R$ 5,93: A ausência de ações comerciais dos EUA está impactando sua cotação!
Na manhã dessa quarta-feira, 22 de janeiro, o dólar apresentou uma queda em relação ao real, sendo negociado abaixo dos R$ 6. Essa movimentação é reflexo das perdas observadas nos mercados globais e da atenção dos investidores às possíveis novas medidas fiscais que estão sendo discutidas no Brasil.
Às 11h59, o dólar à vista registrou uma queda de 1,56%, com valores em torno de R$ 5,935 para compra e R$ 5,936 para venda. Na B3, onde são negociados os contratos futuros, o dólar futuro com vencimento imediato teve uma ligeira baixa de 0,4%, cotado a R$ 6,012.
No dia anterior, a terça-feira, o dólar fechou em queda de 0,18%, cotado a R$ 6,0313. O Banco Central do Brasil também anunciou um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional, com o objetivo de rolar o vencimento previsto para 5 de março de 2025.
Em relação às cotações específicas, o dólar comercial está sendo negociado com os seguintes valores:
– Compra: R$ 5,935
– Venda: R$ 5,936
Para o dólar turismo, os preços são um pouco mais altos:
– Compra: R$ 6,06
– Venda: R$ 6,24
Os investidores continuam atentos às notícias vindas dos Estados Unidos, onde o governo começa com uma série de decretos e planos que devem afetar a economia. A política comercial do novo governo, especialmente no que diz respeito à possibilidade de tarifas de importação, tem gerado expectativa nos mercados.
Até o momento, o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem se mostrado cauteloso, orientando agências a investigar déficits comerciais e práticas desleais de parceiros, sem ainda ter implementado medidas tarifárias concretas. Essa abordagem moderada contribui para a continuidade da queda do dólar frente ao real, como observa um analista do mercado financeiro. A previsão é que o dólar possa se estabilizar em torno de R$ 5,960 até o final deste mês.
O desempenho do dólar pode ser influenciado por dados de arrecadação do governo que, caso superem as expectativas, podem acelerar a queda da moeda americana. No entanto, ainda não há uma data definida para a divulgação oficial desses dados.
Em suma, as movimentações do mercado cambial estão sendo moldadas pela interação de fatores internos e externos, incluindo decisões políticas e expectativas econômicas, que afetam as cotações tanto do dólar comercial quanto do turismo. As próximas semanas devem trazer mais clareza sobre o cenário econômico e suas implicações para a moeda brasileira.
