Dólar despenca para R$ 5,67: Descubra o que impulsionou essa queda!

Na terça-feira, o dólar brasileiro registrou a sexta sessão consecutiva de queda, fechando com uma cotação de R$ 5,6755, o que representa o menor valor desde outubro do ano anterior. Essa desvalorização da moeda americana no Brasil ocorre em meio a um crescente fluxo de entrada de investimentos no país, além de uma redução na força do dólar em mercados internacionais no período da tarde.

Com essa nova redução, o dólar à vista apresentou uma desvalorização de 0,19% no dia, e, ao longo das últimas seis sessões, acumulou uma queda total de 3,06%. Neste ano, o dólar já registra uma diminuição de 8,15% em relação ao início do período.

Às 17h08, na B3, a moeda americana para o mês de abril apresentava uma queda de 0,33%, com a cotação de R$ 5,6865.

Cotação do Dólar

  • Dólar Comercial:

    • Compra: R$ 5,675
    • Venda: R$ 5,675
  • Dólar Turismo:
    • Compra: R$ 5,737
    • Venda: R$ 5,917

Apesar de os preços do petróleo estarem em alta, alguns ativos emergentes, incluindo o real, enfrentaram um cenário de maior aversão por parte dos investidores. Essa movimentação acontece em meio a uma análise mais cautelosa das notícias locais e internacionais, especialmente enquanto os mercados se preparam para as decisões de diversos bancos centrais.

Um ponto de preocupação foi a escalada do conflito na Faixa de Gaza, onde novos ataques resultaram na morte de mais de 400 pessoas, de acordo com fontes locais. Esse fato gerou tensão na filha política e nos mercados, tornando ainda mais relevante a conversa entre os líderes da Rússia e dos Estados Unidos, que buscam caminhos para amenizar as crises em andamento.

Analistas destacam que, embora não haja expectativa de um cessar-fogo imediato, as tentativas dos Estados Unidos de reativar as negociações podem abrir espaço para uma melhoria no ambiente de riscos geopolíticos, o que pode beneficiar globalmente ativos de maior risco.

No cenário interno brasileiro, questões relacionadas ao risco fiscal continuam a preocupar os investidores. A reforma do Imposto de Renda, uma das promessas do governo, é vista com cautela, podendo impactar as contas públicas. Fontes afirmaram que está sendo considerada uma taxação de 10% sobre lucros e dividendos enviados ao exterior, a fim de equilibrar a arrecadação.

A ministra das Relações Institucionais comentou que a proposta de ampliação da faixa de isenção pode beneficiar cerca de 10 milhões de brasileiros, impactando diretamente a vida da população. O governo também busca deixar claro que pretende facilitar a tramitação do projeto no Congresso, visando a redução de imposto para faixas de renda específicas.

Os investidores também acompanham de perto as reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central e do Federal Reserve, que se reunirão para decidir sobre as taxas de juros nas próximas sessões.

Esses fatores, tanto no cenário interno quanto externo, têm contribuído para a flutuação da moeda e para o comportamento do mercado financeiro, onde a cautela e a análise dos eventos internacionais são essenciais para entender as próximas movimentações econômicas.

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