
Diniz teme demissão no Cruzeiro e critica pressão excessiva sobre sua gestão!
Desde o jogo contra o Betim Futebol no último sábado, o técnico Fernando Diniz acredita que sua permanência no comando do Cruzeiro tornou-se insustentável. Ele espera ser notificado a qualquer momento sobre sua demissão.
Diniz, que tem 50 anos, manifesta descontentamento em relação à pressão que vem enfrentando, especialmente por parte da torcida, a qual reflete uma insatisfação mais ampla sobre a gestão do clube. O treinador não vê justificativas para a situação em que se encontra.
Após a última temporada, o dono da SAF, Pedro Lourenço, e o CEO Alexandre Mattos estavam determinados a afastá-lo do cargo. No entanto, a situação mudou após Diniz expressar sua frustração em uma coletiva após a partida contra o Juventude, quando os dirigentes não se pronunciaram a respeito de seu futuro. Diante disso, a diretoria decidiu reconsiderar a decisão inicial.
Recentemente, Diniz teve a oportunidade de começar a pré-temporada de 2025, o que era um de seus principais desejos. Entretanto, após dois amistosos e três jogos oficiais, a falta de confiança em seu trabalho se tornou evidente. A diretoria do Cruzeiro já começou a explorar outras opções de treinadores para o assumir o cargo.
A equipe e a comissão técnica devem se reapresentar na Toca da Raposa 2 para retomar os treinamentos nesta segunda-feira. A expectativa é de uma nova reunião entre a diretoria e o técnico, que é essencial para esclarecer os próximos passos.
O próximo desafio do Cruzeiro é contra o Itabirito, marcado para quinta-feira, às 19h, no Estádio Independência, pela quarta rodada do Campeonato Mineiro. Não está claro se Diniz estará no banco de reservas, apesar de ter um contrato que dura até dezembro de 2025.
Após o empate com o Betim, que resultou em vaias e críticas por parte dos torcedores no Mineirão, Pedro Lourenço teve uma conversa franca e direta com Diniz no vestiário. O empresário não apenas se preocupou com o resultado, mas também com o desempenho geral da equipe.
Durante a coletiva em que atrasou sua apresentação, aumentando as especulações sobre uma possível saída, Diniz analisou o jogo e a pressão que vem enfrentando. Ele defendeu que é compreensível a insatisfação da torcida, mas ressaltou que a pressão se baseia não apenas nos resultados atuais, mas no que foi vivenciado na última temporada.
Diniz afirmou: “Ainda não cheguei ao meu limite. Não fomos dominados por nenhum time até aqui. Sinto que carrego o peso do desempenho do ano passado e a torcida vê isso, o que gera impaciência. Mas acredito no meu trabalho.”