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Reforço da Vacinação Contra a Febre Amarela
Em fevereiro deste ano, foi feita uma recomendação para que pessoas que receberam a dose fracionada da vacina contra a febre amarela em 2018 busquem um reforço vacinal. Essa orientação é especialmente importante para quem planeja viajar para áreas onde há circulação ativa do vírus, como os estados de São Paulo, Minas Gerais e Tocantins. Para receber a dose adicional, que é de 0,5 ml do imunizante, basta ir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no seu bairro.
Essa recomendação se deve a situações de emergência na saúde pública. Em ocasiões em que há escassez de vacinas, a Organização Mundial da Saúde sugere o uso de doses fracionadas de forma excepcional, visando proteger o maior número possível de pessoas. No Brasil, essa estratégia foi utilizada em 2018 em três estados: São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
Embora a vacina fracionada ofereça uma proteção eficaz, há estudos que indicam que sua durabilidade pode ser menor. Pesquisas iniciadas em 2009 apontam que, mesmo produzida com 20% da dose regular, a vacina ainda pode garantir imunidade total contra a febre amarela por pelo menos 12 meses, e possivelmente por um período ainda maior.
Transmissão e Sintomas da Febre Amarela
A febre amarela possui dois ciclos de transmissão: o silvestre e o urbano. No ciclo silvestre, os macacos desempenham o papel de principais hospedeiros, enquanto os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes agem como vetores. Nesse contexto, os humanos são considerados hospedeiros acidentais, especialmente quando frequentam áreas de mata.
Por outro lado, no ciclo urbano, os seres humanos são os únicos hospedeiros relevantes para a epidemia, e a transmissão ocorre através de mosquitos Aedes aegypti infectados.
Comprender esses ciclos é crucial para a prevenção da febre amarela, pois a vacinação é a principal forma de proteção. Ao se vacinar e seguir as orientações de saúde, você contribui para a segurança de toda a comunidade.
