Descubra por que Lula se tornou o alvo ideal e barato de Trump!
Em 20 de janeiro de 2025, o editor-chefe da revista Americas Quarterly, Brian Winter, fez declarações em seu perfil na rede social X, antigo Twitter, sugerindo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia se tornar um alvo fácil e de baixo custo para o ex-presidente Donald Trump. Winter acredita que Trump está esperando o momento apropriado para criticar o governo brasileiro, possivelmente lançando mão de sanções ou tarifas, como uma forma de pressionar pela candidatura de Jair Bolsonaro em 2026.
Informações de fontes diplomáticas indicam que há preocupação com a comunicação limitada entre o governo brasileiro e a Casa Branca desde a recente eleição de Trump. A jornalista correspondente de uma grande rede de notícias nos EUA destacou que o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, apenas enviou uma carta formal ao novo Secretário de Estado, sem qualquer tentativa de conversa direta ou encontros.
Vários analistas acreditam que a relação entre os dois países se deteriorou, especialmente depois que Lula manifestou apoio público à candidata democrata Kamala Harris durante a campanha presidencial americana. Lula chegou a expressar seu desejo de que a candidata democrata vencesse a eleição, o que poderia ter acentuado o distanciamento nas relações entre Brasil e EUA.
Brian Winter argumenta que um confronto com Lula poderia servir como uma estratégia política para Trump, criando uma narrativa que poderia mobilizar apoio interno nos Estados Unidos. Além disso, diplomatas brasileiros temem que eventuais retaliações da parte dos EUA possam levar as relações bilaterais para um nível de tensão sem precedentes, algo que não ocorre desde o período da reabertura democrática no Brasil.
Caso as previsões de Winter se concretizem e Trump faça suas críticas, a política externa brasileira terá que se adaptar em busca de soluções negociadas para evitar possíveis retaliações comerciais. O Itamaraty, embora esteja tentando manter canais básicos de diálogo, até agora não conseguiu avançar para uma efetiva negociação que envolvesse encontros ou discussões substanciais.
Dessa forma, o futuro das relações entre Brasil e Estados Unidos se apresenta incerto, e observadores políticos aguardam os próximos passos na interação entre os dois países, especialmente no âmbito comercial e diplomático. O desempenho do governo brasileiro para lidar com essa nova dinâmica será crucial nos meses que virão.