
Descubra os Animais Extintos que uma Empresa Está Tentando Reviver Após o Lobo-Terrível!
A empresa Colossal Biosciences tem se destacado no campo biotecnológico com inovações que combinam edição genética, clonagem e reprodução assistida, com o objetivo de trazer de volta espécies extintas. Recentemente, a companhia anunciou o nascimento de filhotes que apresentam características do lobo-terrível, e já planeja reconstruir outras três espécies extintas: o mamute-lanoso, o dodô e o lobo-da-tasmânia.
Colossal Biosciences foi fundada com a missão de utilizar engenharia genética para restaurar a biodiversidade perdida. As tecnologias que a empresa está desenvolvendo não só visam a desextinção, mas também têm potencial para contribuir com a conservação de espécies ameaçadas e inovações na biologia reprodutiva humana e animal.
### Mamute-lanoso
Uma das espécies que a Colossal busca ressuscitar é o mamute-lanoso (Mammuthus primigenius), que desapareceu há cerca de 4 mil anos. Este animal, que viveu durante a Era do Gelo, é um importante foco de estudos sobre a megafauna e suas relações com as mudanças climáticas. Para trazer o mamute de volta, a empresa criou um rato-lanoso com características genéticas do mamute, como pelos longos e um metabolismo adaptado.
A pesquisa envolve também o uso do elefante-asiático, que é o parente mais próximo vivo do mamute. A ideia é que esse elefante possa servir como “mãe de aluguel” para embriões geneticamente modificados, a fim de possibilitar o nascimento de um híbrido com as características do mamute extinto.
### Dodô
Outro projeto significativo da Colossal é a recriação do dodô (Raphus cucullatus), uma ave endêmica da ilha de Maurício, que foi extinta no século XVII devido à caça e à introdução de espécies invasoras. O dodô se tornou um símbolo das consequências negativas da ação humana sobre o meio ambiente. Para esse projeto, a empresa está sequenciando o genoma do dodô e realizando edição genética em aves que são parentes próximos, como o pombo-de-nicobar.
### Lobo-da-tasmânia
A empresa também visa ressuscitar o lobo-da-tasmânia (Thylacinus cynocephalus), o maior marsupial carnívoro que já existiu. Oficialmente extinto na década de 1930, o lobo-da-tasmânia sofreu consequências da caça e da destruição de seu habitat. A Colossal planeja realizar edição genética em marsupiais atuais, como o dunnart, inserindo genes do lobo-da-tasmânia em seu DNA para gerar embriões compatíveis.
### Controvérsias
Apesar dos avanços científicos, os projetos de desextinção da Colossal têm suscitado muitas discussões éticas e ambientais. Especialistas expressam preocupações sobre os possíveis riscos ecológicos da reintrodução de espécies extintas, incluindo desequilíbrios nos ecossistemas e competição com espécies atuais. Além disso, questões éticas sobre o impacto da tecnologia na vida natural e o papel do ser humano na modificação das espécies também são amplamente debatidas.
O CEO da Colossal, Ben Lamm, acredita que essas novas tecnologias não apenas podem transformar a conservação da biodiversidade, mas também inovar a biologia reprodutiva, tanto humana quanto animal. À medida que a empresa avança em seus projetos, o mundo observa de perto o impacto dessas iniciativas na ciência e no meio ambiente.
Esses esforços nos lembram da importância da biodiversidade e do impacto que ações humanas podem ter no planeta. Embora a tecnologia promete soluções inovadoras para desafios antigos, a discussão sobre as implicações éticas e ecológicas continua sendo fundamental.