Após o recente clássico entre Flamengo e Fluminense, surgiram diversas críticas em relação ao estado do gramado do Maracanã. Os jogadores e comissões técnicas expressaram preocupações, especialmente após a saída do zagueiro Thiago Silva, que se contundiu logo no início do jogo. Outros membros, como o lateral Guga e os treinadores Mano Menezes e Filipe Luís, também relataram dificuldades relacionadas ao campo.
A situação atual se deve a um sistema de gramado híbrido adotado pelo estádio, que integra 10% de material sintético entrelaçado com a grama natural. Essa combinação visa proporcionar maior resistência e estabilidade ao campo. No entanto, para manter a qualidade do gramado, são feitas manutenções anuais que incluem correções de nivelamento e proteção.
O engenheiro agrônomo responsável pela manutenção, Lucas Pedrosa, explica que o processo inclui a utilização de uma máquina que funciona similar a uma frisadora de asfalto. Essa máquina remove uma camada de um centímetro a um centímetro e meio do gramado, permitindo que as fibras sintéticas se posicionem corretamente, evitando a fragilização entre os dois tipos de grama.
Deste modo, espera-se que, com as manutenções adequadas, o gramado esteja em melhores condições para o próximo jogo, que acontece no sábado entre Flamengo e Vasco. A melhoria da qualidade do campo é essencial não apenas para a integridade física dos jogadores, mas também para o espetáculo em si.
Acompanhando a evolução dos cuidados com a grama, a administração do Maracanã destaca seu comprometimento em oferecer um espaço de qualidade para os clubes e seus torcedores. O objetivo é proporcionar experiências memoráveis em um dos estádios mais icônicos do Brasil, garantindo que eventos esportivos possam ocorrer em condições seguras e agradáveis. À medida que a temporada avança, é fundamental monitorar de perto a evolução do gramado e efetuar as intervenções necessárias para preservar sua qualidade.
