Descubra o Que o Silêncio do Palmeiras x Cerro Revela Após o Caso Luighi!

Nesta quarta-feira, 9 de agosto, o Palmeiras enfrentará o Cerro Porteño em mais uma partida da Copa Libertadores. O cerimonial e o protocolo pré-jogo são organizados pela Conmebol, o que limita a possibilidade de o clube realizar ações especiais, mesmo diante de um contexto delicado.

Este confronto marca o primeiro encontro entre as duas equipes desde que torcedores paraguaios imitaram macacos e hostilizaram jogadores do Palmeiras, em especial Luighi e Figueiredo, durante uma partida da Copa Libertadores Sub-20. Em resposta aos incidentes racistas, a Conmebol aplicou uma multa de apenas US$ 50 mil ao Cerro, além de determinar que o clube jogasse com portões fechados pelo restante do torneio, sendo que restava apenas um jogo e os estádios já apresentavam baixa movimentação.

Nos bastidores do Palmeiras, há uma discussão sobre como lidar com essa questão. Alguns membros acreditam que a realização de uma contraposição mais forte poderia agravar a tensão nas arquibancadas do Allianz Parque, resultando em um ambiente hostil que poderia ser explorado de maneira negativa pelos dirigentes paraguaios. Essa inércia da Conmebol em adotar medidas eficazes provoca revolta, mas diante da situação, alguns veem a precaução com um sinal positivo, evitando possíveis confrontos que poderiam piorar ainda mais o cenário.

Apesar de não haver uma ação específica planejada, o encontro com o Cerro Porteño não deve ser um dia comum para os torcedores do Palmeiras. Luighi, que foi alvo das hostilidades no passado, está inscrito para a partida e pode ser uma das opções de Abel Ferreira para o jogo.

É importante destacar que o racismo e a discriminação ainda persistem no futebol, como evidenciado por episódios recentes. Em um jogo anterior da Libertadores, torcedores rivais também imitaram macacos, destacando a necessidade urgente de ações mais efetivas para erradicar essas práticas inaceitáveis. Em resposta a esses incidentes, o Palmeiras contatou a Fifa, expressando sua insatisfação com as medidas tomadas pela Conmebol e sugerindo punições mais severas, como multas mais altas e a eliminação de equipes de competições.

Até o momento, a Fifa não respondeu às solicitações do clube, o que levanta preocupações sobre a seriedade com que as autoridades esportivas estão tratando a questão do racismo. O Palmeiras permanece vigilante e continua buscando formas de combater esse problema no futebol, trabalhando em conjunto com outras entidades e clubes em busca de soluções concretas.

A torcida do Palmeiras, por sua vez, deve estar atenta e pronta para demonstrar seu apoio ao time, especialmente em um contexto tão significativo e delicado.

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