
Os contratos do zagueiro Ruan e do meio-campista Marcos Antônio com o São Paulo, oriundos de Sassuolo e Lazio, respectivamente, indicam que a permanência desses atletas no clube é bastante incerta. Com o número limitado de jogos restantes até o término de seus empréstimos e o histórico de participações desde sua chegada, é improvável que as cláusulas que exigem a compra dos direitos deles sejam cumpridas.
Tanto Ruan quanto Marcos Antônio não têm se destacado sob o comando do técnico Luís Zubeldía. O zagueiro, além de não ter apresentado performance convincente, enfrentou problemas físicos, incluindo uma lesão muscular que o afastou de algumas partidas no Campeonato Paulista. Isso limita ainda mais suas chances de cumprir os requisitos para uma eventual compra definitiva.
Apesar de as possibilidades de aquisição serem remotas, o São Paulo pode buscar novas negociações com os clubes de origem dos jogadores. Recentemente, o diretor Carlos Belmonte manifestou satisfação com o desempenho de ambos, o que sugere a intenção de manter os atletas no elenco, mesmo que as estipulações contratuais não sejam alcançadas.
Caso as metas estipuladas nos contratos fossem atingidas, o custo para o São Paulo seria de R$ 27 milhões para Ruan e de R$ 25,5 milhões para Marcos Antônio, com a possibilidade de parcelamento ao longo de três anos. Esses valores são significativos, especialmente considerando a atual situação financeira do clube.
Os dois jogadores têm potencial para compor o elenco, mas diante do atual cenário de dívidas, os altos investimentos podem não ser viáveis. A equipe precisa de um elenco forte para enfrentar a temporada, especialmente em situações onde a carga de jogos é elevada e o técnico necessitará de opções variadas.
Uma solução viável seria a extensão dos empréstimos de Ruan e Marcos Antônio até o fim da temporada, evitando qualquer obrigação de compra. Essa alternativa beneficiaria tanto o Tricolor quanto os jogadores, permitindo que todos se adaptem e contribuam para a equipe neste período desafiador.
Se essa estratégia não for possível, o clube poderá ser forçado a buscar novos reforços na janela de transferências do meio da temporada, o que poderia impactar a preparação e o planejamento. O São Paulo, portanto, enfrenta um dilema no gerenciamento do elenco e na resolução de sua saúde financeira, enquanto busca resultados positivos dentro de campo.
Em resumo, a situação de Ruan e Marcos Antônio requer reflexão cuidadosa e negociação estratégica para garantir que o São Paulo tenha um time competitivo e, ao mesmo tempo, mantenha sua estabilidade financeira. Saldo positivo será crucial em uma temporada repleta de desafios.