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Choque Político: Washington Impõe Novas Sanções ao Petróleo do Irã!
Na última segunda-feira, os Estados Unidos anunciaram novas sanções direcionadas a indivíduos, empresas e embarcações envolvidas em atividades que visam contornar as restrições impostas ao petróleo iraniano. Essa ação faz parte da estratégia do país de aplicar “pressão máxima” sobre o Irã.
As medidas foram destacadas pelos Departamentos de Estado e do Tesouro dos EUA, que identificaram 22 alvos, incluindo pessoas e empresas, além de 13 navios petroleiros. O governo americano afirma que uma rede organizada facilitava o transporte ilegal de petróleo iraniano para compradores na Ásia. Estima-se que essa operação permitiu o envio de dezenas de milhões de barris de petróleo, gerando receitas na casa das centenas de milhões de dólares.
Essas sanções estão alinhadas com a política do presidente anterior dos EUA, que buscava reduzir as receitas provenientes do petróleo iraniano, alegadamente utilizadas para financiar atividades consideradas indesejáveis, como o terrorismo.
Assim como a Rússia, o Irã tem utilizado uma rede de navios para driblar as sanções ocidentais e manter suas exportações de petróleo, que são uma fonte crucial de receitas para o país. Entre os alvos das novas sanções está o diretor-geral da companhia petrolífera nacional do Irã, além de intermediários sediados nos Emirados Árabes Unidos e em Hong Kong. O Departamento do Tesouro dos EUA também mencionou empresas indianas e malaias que fretam navios.
Em fevereiro, o governo americano já havia implementado sanções financeiras contra uma rede internacional de empresas que supostamente estava fornecendo petróleo iraniano à China, com o intuito de apoiar as atividades militares do Irã.
Essas sanções resultam no congelamento dos ativos de empresas sancionadas que se encontram sob jurisdição americana, e proíbem qualquer negociação com elas por parte de empresas ou cidadãos dos EUA, sob pena de também serem alvo de sanções. Essa abordagem visa restringir o comércio das empresas sancionadas, dificultando sua capacidade de realizar transações em dólares, devido ao risco de enfrentarem consequências legais nos Estados Unidos.
Essas ações, de forma geral, intensificam a pressão sobre o regime iraniano, visando modificar seu comportamento em relação a diversas políticas consideradas problemáticas pela comunidade internacional.