Choque na Política: Governo Trump Anuncia Plano de Extinção da USAID!

Na sexta-feira, 28 de janeiro, o governo dos EUA anunciou a descontinuação da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), que historicamente fornece bilhões de dólares em assistência humanitária, incluindo alimentos, água e cuidados médicos a milhões de pessoas globalmente. Os trabalhos restantes da agência serão transferidos para o Departamento de Estado, resultando em cortes de vagas e demissões para a maioria dos funcionários.

A decisão de encerrar a USAID, uma entidade criada por um ato do Congresso em 1961, pode desencadear complicações legais significativas. Informações sobre o fechamento foram comunicadas ao Congresso apenas minutos antes da notificação aos funcionários da agência.

Em comunicado, o secretário de Estado manifestou que a USAID havia se afastado de sua missão original por um longo período e que a administração atual determinada a corrigir esse caminho. Ele mencionou também que a decisão faz parte de uma estratégia mais ampla voltada para eliminar desperdícios e fraudes no governo. O projeto, capitaneado por um conhecido empresário de tecnologia, tinha como objetivo reestruturar a assistência governamental.

Essa mudança foi impulsionada por decisões da administração logo após a posse do presidente Donald Trump, que suspendeu temporariamente toda a assistência externa, reconfigurou as equipes da USAID e cortou fundos destinados a programas humanitários essenciais, alcançando áreas em necessidade como alimentos e saúde.

Embora o Departamento de Estado tenha assegurado que vai manter programas voltados ao socorro humanitário e auxílio vital, muitos estão preocupados com a capacidade do governo de responder a crises e desastres. A notificação ao Congresso esboçou que algumas funções da agência continuariam sob a alçada do Departamento de Estado até a metade do ano, enquanto outras seriam descontinuadas.

Na data do anúncio, um terremoto de magnitude 7,7 afetou Mianmar e a Tailândia, levantando questões sobre como os Estados Unidos responderiam em termos de assistência, uma responsabilidade que tradicionalmente cabe à USAID. Um porta-voz enfatizou que o governo está preparado para fornecer ajuda, incluindo alimentos e água, assim que solicitado, mas a efetividade dessa resposta é incerta, considerando a desmobilização da USAID.

Críticas ao fechamento da agência surgiram de trabalhadores humanitários e ex-funcionários, que argumentam que sua desativação prejudica a capacidade dos EUA de coordenar operações de resgate e assistência humanitária internacionais, especialmente em momentos críticos como desastres naturais.

A medida enfrentou resistência entre legisladores de diferentes espectros políticos, com muitos defendendo que a USAID é um símbolo dos valores norte-americanos e um elemento crucial na construção de alianças internacionais. Além disso, legisladores salientaram que apenas o Congresso tem a autoridade para desmantelar uma agência federal.

Enquanto o governo seguia com seu plano, um tribunal de apelações derrubou uma ordem que bloqueava a desativação da USAID. A decisão refutou alegações de que o desligamento era inconstitucional, permitindo que a administração prosseguisse com seus planos de reforma.

O fechamento da agência é parte de uma abordagem mais ampla do governo, que tem promovido mudanças políticas profundas e rápidas, demitindo funcionários e encerrando programas em um ritmo que limita a reação e os desafios legais.

Após o comunicado inicial sobre o fechamento, os funcionários da USAID receberam uma segunda notificação confirmando suas demissões, marcando um ponto final em uma história que data de várias décadas de assistência humanitária global. Essa transformação no cenário da ajuda internacional levanta questões importantes sobre o futuro da assistência humanitária americana e como isso afetará os países que dependem desse auxílio.

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