China Enfrenta Crise Populacional: A Surpreendente Queda que Atinge o País pelo Terceiro Ano!
A população da China enfrentou uma nova redução em 2024, marcando o terceiro ano consecutivo de queda. No final do ano passado, o país registrou 1,408 bilhão de habitantes, o que representa uma diminuição de 1,39 milhão em relação ao ano anterior. Esse cenário indica uma preocupação crescente com a crise demográfica que afeta a China, a segunda nação mais populosa do mundo.
Vários fatores contribuem para essa diminuição populacional. O aumento do custo de vida tem levado muitos jovens a adiar ou até mesmo desistir de ter filhos. Além disso, existe uma tendência crescente de priorizar a educação e o desenvolvimento de carreiras antes de iniciar uma família. Mesmo com o aumento na expectativa de vida, o número de nascimentos não está se mantendo a um nível que possa estabilizar a população.
O governo mencionou que os efeitos do ambiente econômico externo estão se intensificando, com a demanda interna sendo insuficiente. Algumas empresas estão enfrentando dificuldades em suas operações e a economia, de modo geral, continua a encontrar desafios significativos.
Para combater a situação, o governo chinês implementou desde 2021 a política que permite às famílias terem até três filhos. No entanto, as medidas de incentivo, como auxílios financeiros e apoio em custos de moradia, têm trazido resultados limitados e temporários. Além disso, os efeitos de décadas de políticas de controle de natalidade — como a antiga política do filho único, que foi encerrada em 2016 — ainda são visíveis. Essa política resultou em um desequilíbrio populacional, exacerbado por uma preferência cultural por filhos do sexo masculino, o que resultou em um número desproporcional de abortos seletivos. O censo atual indica que existem 104,34 homens para cada 100 mulheres na China, mas estima-se que o desequilíbrio pode ser ainda maior.
Em resposta à crise demográfica, o governo também está aumentando gradualmente a idade mínima para aposentadoria: de 60 para 63 anos para homens, de 55 para 58 anos para mulheres em cargos de liderança, e 55 anos para todas as demais mulheres. Atualmente, mais de 22% da população tem 60 anos ou mais, refletindo mudanças significativas na estrutura etária da população.
Esse padrão de queda na população não é exclusivo da China, pois outros países do Leste Asiático, como Japão, Coreia do Sul e Taiwan, também estão enfrentando taxas de natalidade em declínio. Essa tendência é observada em diversas nações desenvolvidas, incluindo aquelas na Europa, onde a baixa taxa de natalidade se tornou uma preocupação crescente.
Essas mudanças demográficas têm implicações profundas para o futuro da China e para a região como um todo, evidenciando a necessidade de políticas eficazes que incentivem o crescimento populacional e ajudem a equilibrar a estrutura etária. A abordagem a esse desafio será crucial para garantir a estabilidade e o desenvolvimento contínuo do país nos próximos anos.