Calor de 2024 Quebra Recordes e Transforma Tragédias Climáticas em um Filme-Catástrofe de Impacto Real!
Em 2024, o planeta experimentou um aumento de temperatura sem precedentes, superando as expectativas e alcançando uma média de 1,6°C acima dos níveis pré-industriais. Essa elevação torna o ano o mais quente já registrado, sendo também o primeiro a romper a barreira de 1,5°C, uma meta estabelecida no Acordo de Paris para limitar o aquecimento global. O Serviço Copernicus de Mudanças Climáticas da Europa avaliou que as consequências desse calor extremo foram devastadoras, gerando tragédias em diversas regiões do mundo.
Os megaincêndios florestais se tornaram uma característica marcante desse clima extremo, afetando partes da América do Sul, Canadá e Europa. A Amazônia e o Pantanal enfrentaram secas severas, enquanto o Saara sofreu inundações. Cidades na Espanha e Brasil foram submersas por chuvas torrenciais, e furacões atingiram os EUA com uma força sem precedentes. Milhares de vidas, tanto humanos quanto animais, foram perdidas.
O ano de 2024 também trouxe um recorde de aquecimento contínuo, com quase dois anos consecutivos de elevações excepcionais. A média global de temperatura alcançou 15,10°C, superando o registrante anterior, 2023, em 0,12°C. Praticamente todos os meses, desde julho de 2023 até julho de 2024, apresentaram temperaturas acima do limite de 1,5°C.
Embora alguns analistas acreditem que o limite do Acordo de Paris ainda não tenha sido oficialmente ultrapassado, a situação alarmante indica que a temperatura global está subindo a níveis que os seres humanos nunca vivenciaram. Especialistas alertam que o aumento acelerado das temperaturas pode tornar partes do planeta inabitáveis e representar um sério risco para a saúde, economia e meio ambiente.
Em 2024, a região da América Latina, em particular, registrou um aumento médio de 0,95°C em relação ao período de referência de 1991 a 2020, destacando-se como uma das mais afetadas. No centro da América do Sul e no México, o calor foi insuportável, com temperaturas superando 45°C em várias ocasiões, resultando em mortes de animais silvestres.
Os oceanos também contribuíram significativamente para o aquecimento global, alcançando uma temperatura média da superfície de 20,87°C, que é 0,51°C acima da média histórica. Essa temperatura elevou a quantidade de vapor d’água na atmosfera a um nível recorde, aumentando a instabilidade climática e trazendo chuvas torrenciais e desastres relacionados.
A combinação da ação humana com fenômenos climáticos naturais, como o El Niño, teve um impacto profundo nas temperaturas de 2023 e 2024. Apesar do El Niño, que trouxe calor adicional, o aumento provocado pela ação humana foi considerado o principal fator impulsionador das temperaturas extremas.
Com a expectativa de que 2025 ainda traga calor, mesmo que em menor intensidade, a esperança recai sobre a possibilidade de soluções. A La Niña, que parece ressurgir, pode ajudar a moderar as temperaturas temporariamente. Porém, os cientistas advertem que a única maneira eficaz de combater o aquecimento global é por meio da redução das emissões de gases de efeito estufa.
As mudanças climáticas exigem uma resposta baseada em evidências e ações decisivas para moldar um futuro mais sustentável. A humanidade tem um papel crucial na determinação do caminho a seguir e na proteção do nosso planeta para as gerações futuras.