Cabeleireira que Pichou Estátua Pode Ser Colocada em Prisão Domiciliar: Entenda a Polêmica!

Após as investigações, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, concluiu que Débora se uniu intencionalmente a um grupo que estava planejando um golpe de Estado. Durante os eventos de 8 de janeiro, ela esteve presente e confirmou sua participação em interrogatório.

Desde março de 2023, a cabeleireira está detida. Sua prisão preventiva ocorreu em meio à Operação Lesa Pátria, e atualmente ela se encontra em uma unidade prisional no interior de São Paulo. A sua identificação foi facilitada através de registros fotográficos tirados no dia dos acontecimentos.

Uma das principais obras que foram alvo de vandalismo durante as manifestações é “A Justiça”, do renomado artista Alfredo Ceschiatti, que foi estimada entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões. A intervenção de Débora na obra incluiu uma frase que remete a uma declaração do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, que se tornou notória após ser dita em uma situação em que ele foi abordado por um manifestante em Nova York em novembro de 2022.

No contexto do julgamento de Débora, sua defesa apontou que esse seria um teste importante para o Estado de Direito no Brasil. O advogado de defesa, Hélio Junior, argumentou que sua cliente não cometeu atos de violência e que a prisão é desproporcional à sua suposta conduta.

O caso de Débora tem gerado debates entre os apoiadores do ex-presidente, que usam sua situação para criticar o STF. Eles alegam, em protestos e discussões no Congresso, que a cabeleireira cometeu apenas uma infração leve, com uma defesa que enfatiza o uso de “apenas um batom vermelho”. O ex-presidente, junto com outras autoridades do estado de São Paulo, citou sua situação em recentes manifestações, destacando a indignação dos apoiadores em relação à abordagem judicial do caso.

Esses debates refletem um momento tenso na política brasileira, onde a questão da responsabilidade e da justiça se entrelaçam em meio a diferentes interpretações dos eventos.