Santos evita pagar R$ 500 mil a ex-parceiro de Endrick que agora trabalha como entregador de pão!

O Santos Futebol Clube recentemente venceu uma ação judicial movida pelo ex-atacante Lucas Pássaro, que pedia uma indenização de R$ 500 mil. Pássaro, de 20 anos, atuou nas categorias de base do clube, mas após sofrer uma grave lesão no joelho, teve que abandonar sua carreira no futebol e atualmente trabalha como entregador de pão.

Pássaro se transferiu para o Santos em 2019, após sua passagem pela base do Palmeiras, onde jogou ao lado de talentos como Endrick. No entanto, em 2021, ele sofreu uma lesão durante um treinamento e começou a relatar que, desde então, não conseguia atuar da mesma forma.

Durante o processo, Pássaro alegou que continuou treinando, mesmo após o diagnóstico de tendinite patelar, e que o clube não seguiu as recomendações médicas que sugeriam a redução do impacto. Ele também afirmou que as sessões de fisioterapia foram excessivas e que isso acabou agravando sua condição.

Após a lesão, o jogador foi dispensado do Santos e acabou enfrentando dificuldades financeiras, impedindo-o de continuar o tratamento necessário para tentar retomar sua carreira no futebol. Como resultado, ele pediu indenização por danos materiais e morais, além de custos com tratamentos fisioterapêuticos.

Por sua vez, o Santos argumentou que Pássaro não seguiu corretamente as orientações médicas e que a lesão não foi causada ou agravada pelas atividades do clube. A defesa do Santos destacou que o jogador não apresentou provas suficientes para respaldar suas alegações.

Após analisar o caso, a Justiça decidiu que o Santos não tinha responsabilidade pela situação de Pássaro, uma vez que não foi provado que os treinos comprometeram sua saúde. O juiz responsável pelo caso concluiu que o clube não descumpriu orientações médicas, garantindo assim que não seria necessário pagar a indenização solicitada.

Essa situação ressalta a complexidade das relações entre clubes e atletas, especialmente em casos de contusões e responsabilidade sobre a saúde dos jogadores. A vitória do Santos nesta ação judicial pode influenciar futuros casos semelhantes, trazendo à tona a importância de um acompanhamento médico adequado e a necessidade de um diálogo claro entre atletas e clubes sobre cuidados com a saúde.

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