Mistério e Tragédia: Mulher que Envenenou a Família com Arsênio é Encontrada Morta na Prisão!

Deise Moura dos Anjos, uma mulher de 39 anos, foi encontrada morta na manhã desta quinta-feira na prisão onde estava detida, em Guaíba, no Rio Grande do Sul. Ela era investigada como suspeita de ter envenenado membros de sua família, em um caso que chocou a comunidade de Torres. Detida desde dezembro, Deise foi acusada de envenenar um bolo com arsênio, resultando na morte de três familiares na véspera de Natal.

No dia 23 de dezembro, seis pessoas da mesma família passaram mal após consumirem a sobremesa, levando três delas a óbito: Neuza Denize Silva dos Anjos, 65 anos, e Maida Berenice Flores da Silva, 59 anos, irmãs de sua sogra Zeli dos Anjos, e Tatiana Denize Silva dos Anjos, 47 anos, filha de Neuza. Zeli, de 60 anos, também ficou gravemente enferma, mas conseguiu receber alta hospitalar posteriormente. Outras duas pessoas, incluindo o marido de Maida e uma criança de 10 anos, foram hospitalizadas, mas tiveram alta após tratamento.

As investigações revelaram que Deise estava sendo observada pelas autoridades por suspeitas de homicídios em série. Foi descoberto que ela buscou informações sobre venenos, e um dos compostos que chamou a atenção foi a água-tofana, um veneno histórico que era usado por mulheres no século XVII para envenenar maridos, devido à sua falta de sabor e odor. A polícia encontrou indícios de que Deise utilizou arsênio no preparo do bolo que causou as mortes.

Perícias realizadas na sobremesa revelaram concentrações alarmantes de arsênio, superando em 350 vezes os níveis mínimos considerados tóxicos. Além disso, os investigadores descobriram que o sogro de Deise, Paulo Luiz dos Anjos, que faleceu em setembro, também poderia ter sido vítima de envenenamento por arsênio, inicialmente diagnosticado como intoxicação alimentar.

Após a morte do sogro, Deise tentou ocultar evidências, relatando que ele teria consumido bananas contaminadas e sugerindo até sua cremação. Mensagens trocadas por ela indicam uma tentativa de manipular a narrativa em relação à causa da morte, além de expressões de preocupação com o bem-estar emocional do marido, buscando desviar a atenção para uma explicação menos suspeita.

Uma das investigações mais inquietantes envolveu uma tentativa de visita de Deise à sogra no hospital, onde ela levou um suco que poderia ser uma nova tentativa de envenenamento. Os acompanhantes de Zeli, no entanto, desconfiaram da situação e descartaram a bebida, evitando um possível segundo crime. Ao longo desse processo, Deise apresentou uma “postura fria” em relação aos eventos, de acordo com depoimentos de autoridades envolvidas no caso.

Esses tristes acontecimentos geraram grande repercussão e deixaram a comunidade local chocada com a gravidade das ações de Deise. O caso segue em investigação, e as autoridades continuam a analisar todas as evidências disponíveis para compreender a extensão das ações da suspeita e assegurar justiça para as vítimas.

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