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Ministro Desafia Ranking de Corrupção: ‘Isso é Apenas Conversa de Boteco!’
Vinícius Marques de Carvalho, atual ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), fez críticas ao índice de percepção de corrupção divulgado pela Transparência Internacional, que aponta a pior avaliação do Brasil desde 2012. No relatório, o país apresenta uma pontuação que repercutiu amplamente, gerando reações diversas.
Durante uma entrevista à Globo News, Carvalho contestou a metodologia utilizada pela ONG, questionando a validade da conclusão de que a percepção sobre a corrupção no Brasil tem piorado por conta da falta de ênfase do presidente no tema em seus discursos. Segundo ele, essa afirmação não possui fundamentos sólidos e considerou-a “conversa de boteco”.
O ministro destacou que a pesquisa da Transparência Internacional é baseada em opiniões de empresários e executivos, sem considerar a perspectiva da população brasileira em geral ou dos servidores públicos. Ele argumentou que a comparação feita entre os índices de corrupção dos diferentes países é problemática, uma vez que os métodos para medir essa corrupção variam de uma nação para outra. Portanto, ele acredita que tais comparações não deveriam ser realizadas.
A discussão em torno dos indicadores de corrupção é sempre delicada e suscita debates acalorados. O papel de várias instituições, a percepção da sociedade e as diferentes metodologias de pesquisa podem influenciar a forma como esses dados são interpretados. A CGU segue comprometida em promover e implementar ações que visam a transparência e a integridade no serviço público, o que é essencial para fortalecer a confiança da população nas instituições.
Nesse contexto, é fundamental compreender que a forma como a corrupção é percebida pode afetar a sociedade de diversas maneiras, incluindo a confiança do cidadão nas autoridades e o funcionamento das políticas públicas. Portanto, as críticas ao índice da Transparência Internacional ressaltam a necessidade de um diálogo mais amplo sobre o assunto e a busca por entendimentos que considerem múltiplas perspectivas.
Diante da complexidade do tema, é importante que todos os agentes da sociedade se envolvam em uma discussão construtiva sobre como melhorar a transparência e a percepção de corrupção no país, visando a construção de um futuro mais íntegro e confiável.